terça-feira, 19 de junho de 2007

Em defesa do Galvão

Por Orozimbo Souza Júnior

Tenho ouvido muitas críticas em cima do centroavante do Galo. A principal delas é sobre a falta de gols: “um atacante não pode marcar apenas dois gols em seis meses”. De fato, não pode mesmo.

Mas acho que o problema não é só com ele. Além de a bola não chegar muito, com exceção do jogo contra o Figueirense, eu entendo que o Galvão, por suas características, não é centroavante. Ele faz muito bem o papel de pivô, além de saber jogar fora da área. Mas não tem tanto o chamado “faro de gol”.

Creio que seu rendimento seria muito melhor se ele jogasse ao lado de um atacante com características de finalizador, como o Marinho. Ou seja, um atacante rápido, com o qual possa tabelar, e que dividiria com ele a responsabilidade por estufar as redes adversárias.

Esse jogador pode ser o jovem Paulo Henrique. Certo é que com Éder Luiz e Vanderlei seu rendimento continuará abaixo do esperado. Galvão, para mim, é o melhor atacante do Galo. Mas não está jogando na posição certa.

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