Por Orozimbo Souza Júnior
Mais uma vez, vou atropelar a língua portuguesa e lançar mão do já consagrado “se dei mal”.
Publiquei neste blog um texto, há algumas semanas, no qual dizia acreditar que o Villa Nova pudesse ir longe na Copa do Brasil. Na verdade, eu estava entusiasmado após o time de Nova Lima eliminar a Ponte Preta na primeira fase da competição.
A derrota de ontem para o Avaí em Santa Catarina, nos minutos finais, derrubou o Leão e a mim também. Uma pena.
De qualquer forma, Minas continua com três representantes na competição, Atlético, Cruzeiro e Ipatinga, que têm boas chances de seguirem avançando.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Esqueceram de combinar com os adversários
Por Orozimbo Souza Júnior
Como fã do Romário e entusiasta do milésimo gol, estou ansioso para que o Baixinho alcance a marca, e só falta um, contestem ou não os cálculos. Acontece que há uns cinco ou seis jogos a festa está preparada, mas a bola do atacante não está encontrando as redes.
Ontem, o Vasco marcou quatro na semifinal da Taça Rio contra o Botafogo. O Baixinho, no entanto, passou em branco. Agora, a equipe de São Januário deverá ficar de folga “forçada” até a estréia do time no Brasileirão, em maio, o que vai prolongar a frustração de imprensa e torcedores.
Mas a festa preparada no Maracanã nos últimos jogos me lembrou uma das muitas lendas que envolvem o maior ídolo botafoguense, Mané Garrincha. Dizem que, certa vez durante uma preleção nos vestiários, os jogadores acompanhavam as instruções que o treinador dava em um quadro com o desenho de um campo.
Em determinado momento, o técnico fez alguns rabiscos na lousa, com o último terminando no gol do adversário. Ele teria dito: “nós temos de fazer isso. Atacar dessa forma, com os jogadores nessa posição, que o gol sairá naturalmente”. Ao garantir que a equipe faria gols, caso seguisse as recomendações, Garrincha levantou o dedo e perguntou: “professor, isso já foi combinado com o adversário?” O gesto inocente arrancou gargalhas e mais gargalhadas no vestiário.
A história, se verdadeira ou não, é sensacional, e nesta festa armada para o milésimo gol de Romário nos faz lembrar da pergunta do Mané. Parece que esqueceram de combinar com os adversários do Vasco.
Como fã do Romário e entusiasta do milésimo gol, estou ansioso para que o Baixinho alcance a marca, e só falta um, contestem ou não os cálculos. Acontece que há uns cinco ou seis jogos a festa está preparada, mas a bola do atacante não está encontrando as redes.
Ontem, o Vasco marcou quatro na semifinal da Taça Rio contra o Botafogo. O Baixinho, no entanto, passou em branco. Agora, a equipe de São Januário deverá ficar de folga “forçada” até a estréia do time no Brasileirão, em maio, o que vai prolongar a frustração de imprensa e torcedores.
Mas a festa preparada no Maracanã nos últimos jogos me lembrou uma das muitas lendas que envolvem o maior ídolo botafoguense, Mané Garrincha. Dizem que, certa vez durante uma preleção nos vestiários, os jogadores acompanhavam as instruções que o treinador dava em um quadro com o desenho de um campo.
Em determinado momento, o técnico fez alguns rabiscos na lousa, com o último terminando no gol do adversário. Ele teria dito: “nós temos de fazer isso. Atacar dessa forma, com os jogadores nessa posição, que o gol sairá naturalmente”. Ao garantir que a equipe faria gols, caso seguisse as recomendações, Garrincha levantou o dedo e perguntou: “professor, isso já foi combinado com o adversário?” O gesto inocente arrancou gargalhas e mais gargalhadas no vestiário.
A história, se verdadeira ou não, é sensacional, e nesta festa armada para o milésimo gol de Romário nos faz lembrar da pergunta do Mané. Parece que esqueceram de combinar com os adversários do Vasco.
Duelos equilibrados
Por Guilherme Ibraim
É chavão, mas as semifinais da Liga dos Campeões vão “pegar fogo” nas próximas semanas. A definição das quatro equipes que disputam o título de melhor time da Europa acabou colocando frente a frente elencos com algumas características semelhantes, o que deve “apimentar” as disputas.
Milan x Manchester United
Neste confronto, a qualidade individual deve ser o ponto de desequilíbrio para um dos lados. No caso do United, a extraordinária fase de Cristiano Ronaldo aparece como ponto forte da equipe de Manchester, que pinta com cara de campeã após a goleada de 7 a 1, sobre a Roma. Além das atuações do “Puto Maravilha”, como é conhecido pelos portugueses, o trio ofensivo do time vem se destacando muito na Liga. Cristiano Ronaldo, Giggs e Rooney formam hoje um ataque tão ou mais poderoso que o do Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho.
Os milaneses, como conhecem os que acompanham o Campeonato Italiano, não vem fazendo boas partidas, mas os resultados mostram a força da equipe de Carlo Ancelloti. O treinador, muito criticado pela imprensa italiana e brasileira por sua fama de retranqueiro, vem mostrando que tática e técnica caminham lado a lado, mesmo sem um futebol digno das tradições rubro-negras. Observando pela ótica da habilidade, ele tem utilizado muito bem o poderia ofensivo dos meias Kaká e Seedorf, mesmo optando por jogar com apenas um atacante – Inzaghi, como fez no último jogo contra o Bayern de Munique.
Minhas expectativas recaem sobre um duelo particular entre Cristiano Ronaldo e Kaká. Dois jogadores de qualidades indiscutíveis e que mostram como é possível aliar técnica apurada e força física sem perder a competitividade exigida pelo futebol europeu. Kaká desfila um bom futebol há alguns anos e Ronaldo está na primeira temporada realmente exuberante. Os dois são grandes, resta saber quem é mais eficiente em um momento de decisão.
Chelsea x Liverpool
No confronto caseiro da Liga o ponto central deve mesmo ser o plano tático. José Mourinho e Rafa Benítez são, hoje, dois dos melhores treinadores do futebol europeu e sabem montar esquemas que equilibram defesa e ataque com propriedade.
Acredito que Mourinho leva vantagem neste sentido uma vez que alia a competitividade a uma grande disponibilidade financeira que lhe garante algumas das maiores estrelas do futebol mundial em seu elenco. Shevchenko, Drogba, Ballack, John Terry, Peter Cech e Frank Lampard são algumas das armas do treinador português. O maior problema será enfrentar um forte esquema defensivo do Liverpool que, na maioria de seus jogos, atua em um esquema 4-5-1 e explorando os contra-ataques.
Já Rafa Benítez, metódico como ele só, deve apostar mais uma vez em um primeiro jogo retrancado para depois definir a situação na segunda partida. Foi assim contra o Barcelona e contra o PSV, só que este último, por ter um elenco fraco, não conseguiu segurar os avanços de Steve Gerrard e Peter Crouch no jogo de ida, na Holanda. Este dois jogadores, aliás, são pontos fortes dos “Reds”. Para alguns, a citação do grandalhão, pode até parecer hilária, mas ele tem mostrado ao longo do Campeonato Inglês da Liga e também com a camisa da seleção inglesa, que tem “faro de gol”. Desajeitado, mas goleador.
Para os fãs de futebol internacional, vale a pena assistir todos os 4 confrontos. Entre tática, habilidade e outros ingredientes, a Liga dos Campeões reserva grandes emoções.
É chavão, mas as semifinais da Liga dos Campeões vão “pegar fogo” nas próximas semanas. A definição das quatro equipes que disputam o título de melhor time da Europa acabou colocando frente a frente elencos com algumas características semelhantes, o que deve “apimentar” as disputas.
Milan x Manchester United
Neste confronto, a qualidade individual deve ser o ponto de desequilíbrio para um dos lados. No caso do United, a extraordinária fase de Cristiano Ronaldo aparece como ponto forte da equipe de Manchester, que pinta com cara de campeã após a goleada de 7 a 1, sobre a Roma. Além das atuações do “Puto Maravilha”, como é conhecido pelos portugueses, o trio ofensivo do time vem se destacando muito na Liga. Cristiano Ronaldo, Giggs e Rooney formam hoje um ataque tão ou mais poderoso que o do Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho.
Os milaneses, como conhecem os que acompanham o Campeonato Italiano, não vem fazendo boas partidas, mas os resultados mostram a força da equipe de Carlo Ancelloti. O treinador, muito criticado pela imprensa italiana e brasileira por sua fama de retranqueiro, vem mostrando que tática e técnica caminham lado a lado, mesmo sem um futebol digno das tradições rubro-negras. Observando pela ótica da habilidade, ele tem utilizado muito bem o poderia ofensivo dos meias Kaká e Seedorf, mesmo optando por jogar com apenas um atacante – Inzaghi, como fez no último jogo contra o Bayern de Munique.
Minhas expectativas recaem sobre um duelo particular entre Cristiano Ronaldo e Kaká. Dois jogadores de qualidades indiscutíveis e que mostram como é possível aliar técnica apurada e força física sem perder a competitividade exigida pelo futebol europeu. Kaká desfila um bom futebol há alguns anos e Ronaldo está na primeira temporada realmente exuberante. Os dois são grandes, resta saber quem é mais eficiente em um momento de decisão.
Chelsea x Liverpool
No confronto caseiro da Liga o ponto central deve mesmo ser o plano tático. José Mourinho e Rafa Benítez são, hoje, dois dos melhores treinadores do futebol europeu e sabem montar esquemas que equilibram defesa e ataque com propriedade.
Acredito que Mourinho leva vantagem neste sentido uma vez que alia a competitividade a uma grande disponibilidade financeira que lhe garante algumas das maiores estrelas do futebol mundial em seu elenco. Shevchenko, Drogba, Ballack, John Terry, Peter Cech e Frank Lampard são algumas das armas do treinador português. O maior problema será enfrentar um forte esquema defensivo do Liverpool que, na maioria de seus jogos, atua em um esquema 4-5-1 e explorando os contra-ataques.
Já Rafa Benítez, metódico como ele só, deve apostar mais uma vez em um primeiro jogo retrancado para depois definir a situação na segunda partida. Foi assim contra o Barcelona e contra o PSV, só que este último, por ter um elenco fraco, não conseguiu segurar os avanços de Steve Gerrard e Peter Crouch no jogo de ida, na Holanda. Este dois jogadores, aliás, são pontos fortes dos “Reds”. Para alguns, a citação do grandalhão, pode até parecer hilária, mas ele tem mostrado ao longo do Campeonato Inglês da Liga e também com a camisa da seleção inglesa, que tem “faro de gol”. Desajeitado, mas goleador.
Para os fãs de futebol internacional, vale a pena assistir todos os 4 confrontos. Entre tática, habilidade e outros ingredientes, a Liga dos Campeões reserva grandes emoções.
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