Por Orozimbo Souza Júnior
Com um gol contra do zagueiro Beto, o Galo fez 1 a 0 no Ipatinga, garantiu vaga na próxima fase e, de quebra, eliminou o Tigre, campeão em 2005 e vice em 2006.
Como diria o poeta, até aí, tudo “seriam flores” para o alvinegro. Acontece que o que mais chamou atenção na partida de ontem foi o fraco desempenho do time. Com pouca criatividade e muitos erros de passe, o Galo teve poucas chances de gol, e só não foi derrotado porque o adversário conseguiu ser pior.
Talvez, a equipe tenha entrado em campo com a cabeça no jogo pela Copa do Brasil, contra o América-RJ, ou preocupada com os jogadores pendurados, que poderia perder para a primeira partida das semifinais do Mineiro.
De qualquer forma, repito que o Atlético carece de acertos. Ainda assim, a equipe tem deverá garantir vantagem no primeiro duelo da próxima fase, já que, mesmo que seja derrotada para o Democrata-GV no próximo jogo, deverá garantir a segunda posição.
Cruzeiro e as outras vagas
Já classificada, a Raposa virou para cima do Democrata em Sete Lagoas, no sábado. Com os 3 a 1, os celestes têm tudo para garantir a primeira posição nesta fase, no jogo de domingo contra a desesperada Caldense no Mineirão.
A disputa pelas duas vagas restantes deverá ser eletrizante. Hoje, na terceira e quarta posições, aparecem Democrata-GV e Tupi, respectivamente, com 17 pontos. Na seqüência, vêm Villa Nova e Rio Branco, ambos com 16.
A última rodada, no domingo, às 16h, terá os seguintes duelos:
Democrata-GV X Atlético - Governador Valadares
Tupi X Rio Branco - Juiz de Fora
Villa Nova X Guarani - Nova Lima
Ipatinga X Ituiutaba - Ipatinga Cruzeiro X Caldense - Belo Horizonte América X Democrata-SL - Belo Horizonte
Façam suas apostas!
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Independência: reflexo de um abandono
Por Orozimbo Souza Júnior
Fui ao famoso estádio do Horto, ontem, para assistir Atlético x Ipatinga. Foi lamentável ver o estado de abandono em que se encontra o local que já foi palco de jogo de Copa do Mundo.
Não vou entrar nos méritos da pouca capacidade para o público, da falta de estacionamento e de conforto etc. Esses aspectos já foram discutidos neste blog, gerando muita polêmica. Vou me ater a outros problemas que vi ontem.
Logo na entrada, pela Rua Ismênia Tunes, percebi que o estádio precisa, e muito, passar por uma “recauchutada”. Eram apenas quatro catracas para o acesso dos torcedores. Destas, uma acabara de apresentar defeito e estava desmontada, e um técnico tentava descobrir o que tinha acontecido, com uma chave de fenda na mão.
Quando fui entrar, meu ingresso foi “engolido” pela catraca, mas não foi devolvido, como ocorre normalmente. A pessoa que cuidava da entrada, com um ar de desolamento, chamou o rapaz que tentava dar manutenção com a chave de fenda: “travou essa daqui também. Vai ter de desmontar”. Metade das poucas catracas não funcionava, e isso já próximo de a bola rolar. Por sorte, o jogo recebeu menos de cinco mil pessoas. Um transtorno muito grande poderia acontecer.
Já nas dependências do estádio, vi mais aspectos do abandono. A maior parte das cadeiras cativas está arrancada. O pouco espaço foi reduzido ainda mais. Logo ali, onde as pessoas pagam mais, para terem conforto. Uma pena.
Sempre gostei de ver jogos lá, apesar de reconhecer as limitações. É preciso que o América, que administra o Independência, ou o Poder Público, tome alguma providência. Não podemos perder esse tradicional e importante palco do nosso futebol.
Fui ao famoso estádio do Horto, ontem, para assistir Atlético x Ipatinga. Foi lamentável ver o estado de abandono em que se encontra o local que já foi palco de jogo de Copa do Mundo.
Não vou entrar nos méritos da pouca capacidade para o público, da falta de estacionamento e de conforto etc. Esses aspectos já foram discutidos neste blog, gerando muita polêmica. Vou me ater a outros problemas que vi ontem.
Logo na entrada, pela Rua Ismênia Tunes, percebi que o estádio precisa, e muito, passar por uma “recauchutada”. Eram apenas quatro catracas para o acesso dos torcedores. Destas, uma acabara de apresentar defeito e estava desmontada, e um técnico tentava descobrir o que tinha acontecido, com uma chave de fenda na mão.
Quando fui entrar, meu ingresso foi “engolido” pela catraca, mas não foi devolvido, como ocorre normalmente. A pessoa que cuidava da entrada, com um ar de desolamento, chamou o rapaz que tentava dar manutenção com a chave de fenda: “travou essa daqui também. Vai ter de desmontar”. Metade das poucas catracas não funcionava, e isso já próximo de a bola rolar. Por sorte, o jogo recebeu menos de cinco mil pessoas. Um transtorno muito grande poderia acontecer.
Já nas dependências do estádio, vi mais aspectos do abandono. A maior parte das cadeiras cativas está arrancada. O pouco espaço foi reduzido ainda mais. Logo ali, onde as pessoas pagam mais, para terem conforto. Uma pena.
Sempre gostei de ver jogos lá, apesar de reconhecer as limitações. É preciso que o América, que administra o Independência, ou o Poder Público, tome alguma providência. Não podemos perder esse tradicional e importante palco do nosso futebol.
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