Por Frederico Jota
Nada mais válido que uma troca de idéias, uma boa discussão sobre futebol para esquentar o blog... (desde que isso não se transforme num bate-boca interminável). Dito isso, aproveito para responder alguns questionamentos feitos pelo leitor Angelo sobre meu texto do dia 4 de março, domingo.
Volto a afirmar que acho Bruno (ou Bruno Souza, como o próprio deseja ser chamado) é um dos melhores goleiros do Brasil, que em breve vai estar na seleção, pelos próprios méritos e também pela vitrine em que está. Reafirmo também que, na minha opinião, Rogério Ceni é melhor com a bola nos pés do que com as mãos - prefiro, entre outros, Bruno a Rogério. Essa seria a única comparação plausível a ser feita. Disse no meu texto que Rogério é bom de marketing e sabe usar isso como poucos, exatamente pela sua inteligência privilegiada em relação aos demais jogadores. O próprio Bruno foi direto ao afirmar que se inspirou no goleiro do São Paulo para entrar em campo contra o Madureira com a camisa reserva do Flamengo. Portanto, não teve qualquer semelhança nas declarações (ou comparação entre elas), conforme nosso leitor observa, e, sim, uma "cópia" da atitude de Rogério por parte de Bruno, nada mais. E isso nem é uma crítica... foi só o relato de um fato.
Obviamente, não se pode medir a qualidade técnica de um jogador através de suas declarações à imprensa, por mais que em alguns casos a qualidade das palavras se reflita em ações mais inteligentes em campo (e fora dele). Mas também não dá para negar que, atualmente, com a infinidade de assessores de imprensa, procuradores e afins, é de uma mediocridade e de uma infantilidade sem tamanho alguns saírem falando tanta besteira por aí. Essa falta de orientação, critério e cuidado na hora de abrir a boca pode fechar algumas portas carreira afora...
Um abraço ao Angelo e aos demais leitores
segunda-feira, 5 de março de 2007
O medo de perder tirou a chance de ganhar
Por Orozimbo Souza Júnior
Não gosto de usar frases feitas, mas no futebol é difícil abrir mão delas para fazer alguma análise. E é justamente uma idéia pronta a melhor descrição para o que ocorreu no jogo de ontem entre Cruzeiro e América, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro.
Com um começo muito bom, o Coelho foi pra cima da Raposa, teve boas oportunidades e, logo aos 12 minutos, abriu o placar no belo gol de Fabrício Soares.
A partir daí, o que se viu foi recuo desnecessário do América, que partiu para garantir o resultado muito cedo e deixou de acreditar que poderia marcar mais gols. Ao abdicarem do jogo, os americanos chamaram o Cruzeiro, que, mesmo sem demonstrar um bom futebol no primeiro tempo, começou a tomar conta da partida.
Percebendo que o propósito do América era apenas garantir o 1 a 0, o time da Toca voltou com tudo para o segundo tempo e em apenas cinco minutos já havia conseguido virar o marcador para 2 a 1, além de desperdiçar outras oportunidades.
Acuados, dessa vez pelo melhor futebol dos celestes, os americanos só voltaram a criar uma chance nos acréscimos do jogo, quando o zagueiro Gladstone teve que parar com falta (e acabou expulso) uma jogada que fatalmente terminaria no gol dos 2 a 2. Na cobrança frontal, o meia do América Donizeti Amorim jogou para fora a última possibilidade de resultado melhor.
No fim das contas, o placar premiou a superioridade do Cruzeiro, que garantiu a liderança do campeonato, e puniu a covardia do América, que está na lanterna da competição.
Não gosto de usar frases feitas, mas no futebol é difícil abrir mão delas para fazer alguma análise. E é justamente uma idéia pronta a melhor descrição para o que ocorreu no jogo de ontem entre Cruzeiro e América, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro.
Com um começo muito bom, o Coelho foi pra cima da Raposa, teve boas oportunidades e, logo aos 12 minutos, abriu o placar no belo gol de Fabrício Soares.
A partir daí, o que se viu foi recuo desnecessário do América, que partiu para garantir o resultado muito cedo e deixou de acreditar que poderia marcar mais gols. Ao abdicarem do jogo, os americanos chamaram o Cruzeiro, que, mesmo sem demonstrar um bom futebol no primeiro tempo, começou a tomar conta da partida.
Percebendo que o propósito do América era apenas garantir o 1 a 0, o time da Toca voltou com tudo para o segundo tempo e em apenas cinco minutos já havia conseguido virar o marcador para 2 a 1, além de desperdiçar outras oportunidades.
Acuados, dessa vez pelo melhor futebol dos celestes, os americanos só voltaram a criar uma chance nos acréscimos do jogo, quando o zagueiro Gladstone teve que parar com falta (e acabou expulso) uma jogada que fatalmente terminaria no gol dos 2 a 2. Na cobrança frontal, o meia do América Donizeti Amorim jogou para fora a última possibilidade de resultado melhor.
No fim das contas, o placar premiou a superioridade do Cruzeiro, que garantiu a liderança do campeonato, e puniu a covardia do América, que está na lanterna da competição.
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