Por Orozimbo Souza Júnior
Os jogos do final de semana definiram os finalistas dos principais campeonatos estaduais pelo país. Como não poderia deixar de ser, vou brincar de Mãe Diná e me arriscar a apontar os favoritos em alguns confrontos.
No Rio Grande do Sul, o sempre surpreendente Grêmio conseguiu reverter um 3 a 0 contra o Caxias e pegará o Juventude na decisão. Aposto no tricolor e ponto final.
No Paraná, a surpresa Paranavaí, da cidade de mesmo nome, despachou o Coritiba em pleno Couto Pereira e fará a decisão contra o Paraná Club, que bateu o Atlético na Arena da Baixada. Acho que os paranistas levam o caneco. Mas, na verdade, acompanho muito pouco o futebol paranaense, não sei como está a equipe do interior. Posso quebrar a cara.
Em São Paulo aconteceu a maior surpresa do ano. No Morumbi lotado, o São Caetano goleou o São Paulo por 4 a 1 e decidirá contra o Santos, que se classificou com dois empates sem gols contra o Bragantino. Acho que o Azulão já fez muito. Pelo segundo ano consecutivo, a taça deve ir para a Vila Belmiro.
Por fim, no Rio de Janeiro deveremos ter uma das disputas mais interessantes. Ontem, o Botafogo confirmou o bom momento e despachou o Cabofriense na decisão da Taça Rio. O time da estrela solitária duelará contra o Flamengo, campeão da Taça Guanabara. Tem tudo para ser um confronto equilibrado, com ligeiro favoritismo para o Fogão, que vive um melhor momento, com Lúcio Flávio, Dodô e Zé Roberto jogando muito. Além disso, o rubro-negro tem problemas de contusões no ataque.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
Atlético e Cruzeiro disputam o caneco
Por Orozimbo Souza Júnior
Confirmando o favoritismo, os dois grandes da capital passaram por seus adversários e se pegam na finalíssima.
No sábado, apresentando um futebol burocrático, o Galo ficou no 1 a 1 contra o Democrata-GV e, como podia até perder por um gol, garantiu sua classificação. O time mostrou algumas falhas no sistema defensivo, e seu ataque pouco produziu. Levir Culpi repetiu o esquema com três volantes, que funcionou bem contra o Avaí, mas que não surtiu o mesmo efeito contra a Pantera. Ao que tudo indica, o sistema será mantido. De qualquer forma, o mais importante é que o Galo volta à final, após dois anos fora da decisão do estadual.
Ontem, foi a vez de a Raposa confirmar seu favoritismo contra o Tupi, no Mineirão, e assegurar sua vaga. Na fase de classificação, o Cruzeiro fez 6 a 2 no Carijó. Os 4 a 0 da semifinal ficaram de bom tamanho, uma vez que a equipe de Juiz de Fora entrou esfacelada na decisão, com quatro atletas suspensos e outros três dispensados após uma fracassada ameaça de greve. Se na fase de classificatória, em que o time da Zona da Mata estava mais inteiro, a Raposa passou de passagem, imagine com o adversário enfrentando tantos problemas. Classificação esperada e resultado justo.
O time da Toca tem uma vantagem considerável nesta decisão, a de jogar por dois resultados iguais, devido à melhor campanha. É um trunfo considerável, mas que, para mim, não é suficiente para apontar o time azul como favorito. A equipe teve altos e baixos na competição, e parece não ter encontrado, ainda, o melhor futebol. Já o Galo, que começou mal, recuperou-se e mostra avanços, mas longe de estar no ponto ideal. Não me arrisco, em hipótese alguma, a apontar quem deve ser campeão.
Confirmando o favoritismo, os dois grandes da capital passaram por seus adversários e se pegam na finalíssima.
No sábado, apresentando um futebol burocrático, o Galo ficou no 1 a 1 contra o Democrata-GV e, como podia até perder por um gol, garantiu sua classificação. O time mostrou algumas falhas no sistema defensivo, e seu ataque pouco produziu. Levir Culpi repetiu o esquema com três volantes, que funcionou bem contra o Avaí, mas que não surtiu o mesmo efeito contra a Pantera. Ao que tudo indica, o sistema será mantido. De qualquer forma, o mais importante é que o Galo volta à final, após dois anos fora da decisão do estadual.
Ontem, foi a vez de a Raposa confirmar seu favoritismo contra o Tupi, no Mineirão, e assegurar sua vaga. Na fase de classificação, o Cruzeiro fez 6 a 2 no Carijó. Os 4 a 0 da semifinal ficaram de bom tamanho, uma vez que a equipe de Juiz de Fora entrou esfacelada na decisão, com quatro atletas suspensos e outros três dispensados após uma fracassada ameaça de greve. Se na fase de classificatória, em que o time da Zona da Mata estava mais inteiro, a Raposa passou de passagem, imagine com o adversário enfrentando tantos problemas. Classificação esperada e resultado justo.
O time da Toca tem uma vantagem considerável nesta decisão, a de jogar por dois resultados iguais, devido à melhor campanha. É um trunfo considerável, mas que, para mim, não é suficiente para apontar o time azul como favorito. A equipe teve altos e baixos na competição, e parece não ter encontrado, ainda, o melhor futebol. Já o Galo, que começou mal, recuperou-se e mostra avanços, mas longe de estar no ponto ideal. Não me arrisco, em hipótese alguma, a apontar quem deve ser campeão.
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