Por Orozimbo Souza Júnior
O presidente do Atlético, Ziza Valadares, concedeu hoje uma entrevista (?) à “Bancada Democrática” do Alterosa Esporte.
As dívidas do Clube, sobretudo as trabalhistas, foram tema principal. Contraídos em administrações passadas, os débitos, segundo o próprio Ziza, são o maior entrave para administrar o Atlético.
Entretanto, o presidente alertou que não fará uma “caça às bruxas”, para apurar responsabilidades. Disse que vai pensar o Galo de agora para frente. Acontece que os cobradores não.
Os que têm a receber do alvinegro, e são muitos, não estão nem aí para saber se foi José ou João quem não cumpriu com suas obrigações, e estão dispostos a receber a todo custo. Não sei de onde sairá o dinheiro, apesar de Ziza ter revelado que há um orçamento de cerca de R$ 4 milhões para quitar dividas em 2007. Pelos números divulgados do rombo no Atlético, isso não dá nem para o começo.
Outra afirmação lamentável foi quanto ao time. “Sou um otimista por natureza. Temos três centroavantes maravilhosos”. Tudo bem que para a situação do Atlético poder contar com Marinho, Vanderlei e Galvão é até razoável. Mas eles estão longe de merecerem tal adjetivação.
Uma coisa, até salutar, é ser otimista. Outra é fechar os olhos para o que todo mundo já sabe: com esse time, o Galo, se tudo der certo, deve ser apenas figurante nas competições importantes deste ano.
terça-feira, 6 de março de 2007
“Joelho de Aquiles”
Por Orozimbo Souza Júnior
Semana passada foi Obina, do Flamengo. Neste final de semana, mais quatro jogadores brasileiros sofreram sérias lesões nos joelhos. Ambos devem retornar aos gramados só em 2008.
O maior drama é o de Nilmar, do Corinthians, que mal voltou de uma contusão no joelho esquerdo que o afastou por sete meses dos gramados. Dessa vez, o problema foi no direito, e o atacante ficará no estaleiro por mais oito meses.
Outra baixa foi Kerlon, o foquinha do Cruzeiro, que sofreu lesão semelhante. Tido como grande esperança do futebol brasileiro, o jogador tenta se firmar há uns dois anos, mas as seguidas contusões têm impedido.
O terceiro na lista é o atacante Alemão, do Palmeiras, outra “vítima” do clássico de domingo. Pouco conhecido no futebol brasileiro, o palmeirense teve passagem pelo Coritiba e estava no Japão.
Por fim, o atacante brasileiro Leonardo, 23, do Ajax, que foi para a Holanda ainda jovem, 17 anos, rompeu os ligamentos do joelho em jogo contra o AZ Alkmaar. Bola para ele só ano que vem.
O joelho é um dos maiores, se não o maior, ponto fraco de todos os atletas. Há bem pouco tempo, contusões nesta parte do corpo significavam o fim de carreira para muitos. A medicina evoluiu, e o que significava aposentadoria transformou-se em afastamento por alguns meses.
A maioria dos jogadores retorna bem, apesar de que muitos são sempre rondados pela sombra da desconfiança. Longe de querer ser especialista, acredito que o maior obstáculo para os atletas em recuperação seja o lado emocional, aceitar conviver com o afastamento e toda a carga de trabalho fisioterápico.
Cabe agora desejar que a recuperação de todos aconteça da melhor da forma.
Semana passada foi Obina, do Flamengo. Neste final de semana, mais quatro jogadores brasileiros sofreram sérias lesões nos joelhos. Ambos devem retornar aos gramados só em 2008.
O maior drama é o de Nilmar, do Corinthians, que mal voltou de uma contusão no joelho esquerdo que o afastou por sete meses dos gramados. Dessa vez, o problema foi no direito, e o atacante ficará no estaleiro por mais oito meses.
Outra baixa foi Kerlon, o foquinha do Cruzeiro, que sofreu lesão semelhante. Tido como grande esperança do futebol brasileiro, o jogador tenta se firmar há uns dois anos, mas as seguidas contusões têm impedido.
O terceiro na lista é o atacante Alemão, do Palmeiras, outra “vítima” do clássico de domingo. Pouco conhecido no futebol brasileiro, o palmeirense teve passagem pelo Coritiba e estava no Japão.
Por fim, o atacante brasileiro Leonardo, 23, do Ajax, que foi para a Holanda ainda jovem, 17 anos, rompeu os ligamentos do joelho em jogo contra o AZ Alkmaar. Bola para ele só ano que vem.
O joelho é um dos maiores, se não o maior, ponto fraco de todos os atletas. Há bem pouco tempo, contusões nesta parte do corpo significavam o fim de carreira para muitos. A medicina evoluiu, e o que significava aposentadoria transformou-se em afastamento por alguns meses.
A maioria dos jogadores retorna bem, apesar de que muitos são sempre rondados pela sombra da desconfiança. Longe de querer ser especialista, acredito que o maior obstáculo para os atletas em recuperação seja o lado emocional, aceitar conviver com o afastamento e toda a carga de trabalho fisioterápico.
Cabe agora desejar que a recuperação de todos aconteça da melhor da forma.
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