Por Orozimbo Souza Júnior
Novamente, o fator Riquelme fez a diferença. Sem dúvidas, o argentino é o melhor jogador em atividade no continente Sul-americano. Ontem, no primeiro jogo da decisão da Libertadores, o meia fez um gol, participou diretamente de outro, além das habituais grandes jogadas.
Ta certo que pesaram o erro do juiz, que não viu Palermo adiantado no lance do primeiro gol, e a infantil expulsão do volante gremista Sandro Goiano. Para reverter os 3 a 0 que levou na Bombonera, o Grêmio vai precisar de um milagre.
Nos últimos anos, o time do Sul vem se especializando em reverter situações muito, muito adversas. Só para citar as mais recentes e, talvez, mais significativas, tem a “Batalha dos Aflitos”, na qual o time voltou à Primeira Divisão, vencendo o Náutico em Recife, com quatro atletas a menos.
Tem também a final do Gauchão 2006, quando o Tricolor reverteu um 3 a 0 contra o Caxias, e levou o caneco. Na própria Libertadores 2007, nas quartas-de-final, a equipe de Mano Menezes reverteu um 2 a 0 contra o Defensor-URU.
Analisando essas, digamos, façanhas, podemos entender que os torcedores gaúchos têm bons motivos para estarem otimistas. O problema é o adversário, nada menos que o Boca Juniors, que tem uma equipe bem armada e, como já disse, um craque. Preciso citar também os bons atacantes Palácio e Palermo.
Vou torcer muito pelo time brasileiro, mas a taça deve ir para Buenos Aires. De qualquer forma o Grêmio está de parabéns. É exemplo para todos os times brasileiros, principalmente para Atlético e Cruzeiro, que vivem propagando um complexo de inferioridade, ou uma mania de perseguição frente aos clubes do Rio e de São Paulo.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
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