quinta-feira, 12 de julho de 2007

A hora da verdade

Por Ricardo Albino

Aos trancos e barrancos, nossa Seleção parece ter recebido dentro de campo o espírito guerreiro pretendido pelo técnico Dunga. A falta de jogadores criativos no meio de campo, já que Diego, armador substituto de Kaká, Ronaldinho e Zé Roberto, não correspondeu, obrigou o treinador brasileiro a utilizar um esquema tático diferente. Para muitos, a escalação de quatro volantes deixaria o Brasil pouco criativo.

A perda do atacante Fred e a fraca atuação de Wagner Love fez a torcida pensar que o time era Robinho mais dez. O provável era a eliminação já na segunda fase, principalmente depois da magra vitória contra o Equador por 1x0. No entanto, a entrada de Júlio Batista e Josué, além de proteger a defesa, liberou os laterais para irem ao ataque.

Porém, sabemos que nem a goleada contra o Chile e a emocionante vitória nos pênaltis contra o Uruguai, que levou o Brasil a final, nos dão a condição de favoritos ao título da Copa América. Ao contrário, todos devem ter a consciência de que agora é a hora da verdade. Contra a Argentina, além de habilidade, teremos que jogar com raça para levantarmos o caneco.

2 comentários:

Anônimo disse...

Jornalista Ricardo Albino
Nem o brasileiro mais otimista poderia esperar um resultado tão espetacular como aquele de ontem (15/7) da nossa seleção contra a Argentina.Além da raça que voce reiterou em sua crônica vi também alguma técnica do fantástico futebol brasileiro. Cheguei a conclusão de que os Argentinos viraram "fregueses".
Abraço
Sebastião Albino

Anônimo disse...

Mataram o blog?