Por Guilherme Ibraim
A confirmação de Dorival Junior, 45 anos, como novo técnico do Cruzeiro pode não ser o esperado para a torcida, mas foi uma boa decisão da diretoria. Nada mais do que boa. Dorival fez, no São Caetano, um bom trabalho com uma equipe modesta e que vinha de um momento ruim pela queda para a série B do Campeonato Brasileiro. Conseguiu montar um esquema de jogo baseado na preparação física, velocidade e nos contra-ataques. E é justamente este ponto que o torna atrativo para o Cruzeiro.
Mesmo com a vitória por 2 a 0, no último clássico com o Atlético a equipe celeste é, visivelmente, um emaranhado de jogadores atuando sem organização tática alguma. Alguns podem atribuir isto ao constante revezamento de jogadores em várias posições, outros podem falar das contusões, mas o fato é que Autuori não soube armar uma equipe em pouco menos de quatro meses trabalho. Jogadores não faltam, o difícil é encaixar um sistema de jogo.
No aspecto tático, Dorival Júnior, pode ser útil ao Cruzeiro. As experiências em equipes pequenas geralmente contribuem para que um treinador saiba como armar melhor o setor defensivo e balancear ataque e defesa, dando consistência ao time. E os números do Campeonato Mineiro mostram que isso precisa ser feito - 37 gols marcados e 20 sofridos em 15 jogos. Resta saber se Dorival não se assustará com a pressão de comandar uma equipe que tem alguns jogadores considerados "estrelas" e algumas boas promessas. Agora é aguardar o desempenho no Campeonato Brasileiro.
terça-feira, 8 de maio de 2007
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