Por Orozimbo Souza Júnior
Um fato lamentável marcou o clássico entre Bétis e Sevilla, ontem, pela Copa do Rei na Espanha. Ao comemorar o primeiro gol de seu time, o técnico Juande Ramos do Sevilla levou uma garrafada na cabeça, atirada por um torcedor do Bétis.
Ramos foi retirado de campo desacordado, e o jogo acabou suspenso aos 11 minutos do segundo tempo. A Federação Espanhola irá decidir nos próximos dias quais medidas tomar, tanto com relação à agressão, quanto ao resultado da partida.
O mais grave nessa história é que o mau exemplo veio de cima. Dias antes do jogo, os presidentes de ambas as equipes trocaram provocações. O cartola do Sevilla teria usado termos que humilharam o Bétis. Preocupada com as possíveis conseqüências das inconseqüências dos dirigentes, a Federação Espanhola exigiu que o Bétis, mandante da partida, garantisse a segurança de todo o staff do Sevilla. Em represália às ofensas do adversário, o Bétis não se comprometeu a dar tais garantias. O resultado foi quase uma tragédia.
Aqui em Minas, atitudes semelhantes são observadas por parte, principalmente, de dirigentes de Atlético e Cruzeiro. É comum ambos os lados lançarem provocações mútuas, sem se preocuparem com as possíveis conseqüências dessas atitudes que não acrescentam nada.
Esperamos que o ocorrido na Espanha sirva para que os dirigentes mineiros reflitam sobre seus atos. Infelizmente, não acredito que vá acontecer. É só aguardar pelo próximo clássico para conferirmos.
quinta-feira, 1 de março de 2007
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