Por Orozimbo Souza Júnior
Embora os cálculos matemáticos dissessem o contrário, o América já estava rebaixado para o Módulo 2 há algumas rodadas. A derrota de ontem para o Rio Branco, em Andradas, 2 a 0, foi a oitava em dez partidas.
Com três técnicos diferentes em tão pouco tempo de disputa, não poderia dar outra coisa, senão na queda. Some-se a isso uma série de erros das últimas diretorias, que, de tão debatidos, nem precisam ser citados aqui.
Vejo no presidente do Coelho, Antônio Baltazar, um homem sério e com as melhores intenções. Contudo, para o cartola, falta certo traquejo no futebol. Este ano, ele meteu os pés pelas mãos algumas vezes. Contratou um técnico desconhecido e que desconhecia nosso futebol, trouxe jogadores que pouco ou nada acrescentaram, quando seria mais apropriado investir na base, que sempre foi a vocação no clube, além de outros erros.
Agora, não adianta chorar pelo leite derramado. O América precisa, mais que nunca, da união dos verdadeiros americanos, coisa difícil nos últimos tempos. Só eles poderão salvar a instituição da já aventada possibilidade de que o departamento de futebol seja fechado. E nem me falem em virada de mesa, por favor.
quinta-feira, 29 de março de 2007
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2 comentários:
Com todo o respeito, esta estória de "os verdadeiros americanos" se unirem já encheu, né? Todo semestre o América tenta apagar um incêndio convocando uma comissão de notáveis....deu no que deu.
Pois é, cara, por isso, enfatizei os "verdadeiros americanos". Ou seja, aqueles que querem, sim, dar sua parcela de contribuição para o clube, cada vez em situação pior.
Não falo daqueles que formam conselhos de "notáveis" para inglês ver e para aparecer na foto, atendendo a necessidades que, muitas vezes, não passam de mera vaidade.
Mais que isso, refiro-me aos americanos que, há poucos anos, levaram o clube à conquista da Série B, da Sul-Minas, Campeonato Mineiro, Copa São Paulo...
Uma coisa é o sujeito se dizer americano e mostrar a cara, dizendo que quer ajudar. Outra, muito diferente, é discutir o clube com seriedade e dedicação, coisa que poucos parecem dispostos a fazer, como o citado Antônio Baltazar.
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