Por Orozimbo Souza Júnior
Cumprir o que foi acertado com os jogadores nunca foi o forte das últimas administrações do Atlético. Haja vista o grande número de ações trabalhistas contra o clube de uns tempos para cá.
E, para não fugir à regra, “pipocaram” mais algumas ações que devem ser executadas em breve e deixaram arrepiados os cabelos do recém-empossado presidente, Ziza Valadares. Há rumores de que as somas de ações trabalhistas contra o Galo giram em torno de R$ 30 milhões, e não há de onde tirar dinheiro para arcar com o rombo.
Até aí, não existe mistério. Se o clube não cumpre com suas obrigações, os jogadores, com todo direito, recorrem à Justiça. Mas o que impressiona são os valores devidos e o tempo que a dívida se arrasta.
Para se ter uma idéia, vamos aos valores que alguns profissionais estão cobrando: o meia Ramon (R$ 3 milhões), o lateral-esquerdo Ronildo (R$ 2,5 milhões), o volante Gilberto Silva (R$ 2 milhões), o preparador físico Noslen Mehl (R$ 1,5 milhões) e o goleiro Kléber (1,2 milhões).
A pergunta que se faz necessária é: o que não foi cumprido com esses profissionais que permitiu um acúmulo tão alto? Certamente, a resposta não saíra disso: incompetência e/ou irresponsabilidade.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
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Um comentário:
A respeito: não consegui entender o que o Ziza Valadares quer, ao pedir compreensão (ou clemência) do Poder Judiciário.
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