Por Ricardo Albino
Aos trancos e barrancos, nossa Seleção parece ter recebido dentro de campo o espírito guerreiro pretendido pelo técnico Dunga. A falta de jogadores criativos no meio de campo, já que Diego, armador substituto de Kaká, Ronaldinho e Zé Roberto, não correspondeu, obrigou o treinador brasileiro a utilizar um esquema tático diferente. Para muitos, a escalação de quatro volantes deixaria o Brasil pouco criativo.
A perda do atacante Fred e a fraca atuação de Wagner Love fez a torcida pensar que o time era Robinho mais dez. O provável era a eliminação já na segunda fase, principalmente depois da magra vitória contra o Equador por 1x0. No entanto, a entrada de Júlio Batista e Josué, além de proteger a defesa, liberou os laterais para irem ao ataque.
Porém, sabemos que nem a goleada contra o Chile e a emocionante vitória nos pênaltis contra o Uruguai, que levou o Brasil a final, nos dão a condição de favoritos ao título da Copa América. Ao contrário, todos devem ter a consciência de que agora é a hora da verdade. Contra a Argentina, além de habilidade, teremos que jogar com raça para levantarmos o caneco.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
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