Por Ricardo Albino
Especial para o Blogueiros
Finalmente, podemos dizer que o torcedor mineiro assistiu a um dos melhores campeonatos dos últimos anos, tanto em organização quanto no nível técnico das equipes. A tabela, levando-se em consideração o calendário apertado do nosso futebol, em minha opinião, foi bem organizada, embora, como sempre acontece, não foi unanimidade entre os participantes.
Dentro do campo de jogo, o futebol do interior reforçado, basicamente, por jogadores de Cruzeiro e Atlético, mostrou sua força, deixando de fora das semifinais Ipatinga, Caldense e América. Por falar nestes dois últimos, times tradicionais do nosso futebol, são exemplos de que apenas a tradição não ganha campeonato.
A situação do Coelho é ainda mais preocupante. Afinal, o time tem uma boa estrutura com centro de treinamento e estádio próprio, ao contrário da maioria dos clubes do interior. No entanto, além de não conseguir vaga à série C do Brasileiro acabou rebaixado ao Módulo 2 do campeonato estadual. É preciso que a diretoria e os jogadores tenham consciência do patrimônio americano para que, brevemente, o Coelho possa voltar à elite do futebol mineiro.
Nos últimos anos, além dos times da capital, apenas o Ipatinga ganhou um campeonato. Este ano Tupi, Villa Nova, Rio Branco e Democrata de Valadares enfrentaram os chamados grandes de igual para igual, inclusive em Belo Horizonte. Espero que, em 2008, a fórmula continue e os participantes se estruturem com boas equipes para garantia do sucesso da competição.
terça-feira, 10 de abril de 2007
Demagogia não!
Por Guilherme Ibraim
O anúncio do atacante palmeirense Edmundo, sobre uma possível aposentadoria do futebol, após o empate por 2 a 2 com o Guaratinguetá, mostrou como os jogadores de futebol só agem em prol de seus interesses. O “animal”, já experiente no trato com a imprensa, fez uso da empatia com a torcida do Palmeiras para esquivar-se da sua parcela de culpa pelas recentes atuações da sua equipe, e tentou creditar aos diretores do clube a tentativa de aposentá-lo.
Rapidamente e corretamente, a diretoria do Palmeiras disse que, caso haja uma proposta pelo jogador, e ele queira sair do clube, ela será prontamente aceita, não como forma de desfeita com o atleta, mas como prêmio pela sua história em Parque Antártica. Mais do que isso, a diretoria já avisou que não pretende renovar, neste momento, o contrato do jogador, que termina ao final deste ano. Sinal de racionalidade, levando-se em conta a idade do atleta e a relação custo-benefício de mantê-lo no Palmeiras.
Á diretoria, os parabéns pela sensatez e compreensão de que o Palmeiras passa por dificuldades financeiras e não pode se dar ao luxo de manter um salário alto, como o do “animal”, sem saber se ele manterá sua condição física e técnica impecáveis para ajudar a equipe. Para Edmundo, que fique de lição que a demagogia, assim como na política, tem duração curta.
Choros, entrevistas bombásticas, agressões, silêncios e grosserias sempre fizeram parte do arsenal do atleta, para colocar-se ao lado da torcida e tentar desviar as atenções dos menos avisados às peripécias do jogador. Desta vez, os rugidos do animal não atormentaram o resto dos bichos. A focinheira foi colocada em tempo.
O anúncio do atacante palmeirense Edmundo, sobre uma possível aposentadoria do futebol, após o empate por 2 a 2 com o Guaratinguetá, mostrou como os jogadores de futebol só agem em prol de seus interesses. O “animal”, já experiente no trato com a imprensa, fez uso da empatia com a torcida do Palmeiras para esquivar-se da sua parcela de culpa pelas recentes atuações da sua equipe, e tentou creditar aos diretores do clube a tentativa de aposentá-lo.
Rapidamente e corretamente, a diretoria do Palmeiras disse que, caso haja uma proposta pelo jogador, e ele queira sair do clube, ela será prontamente aceita, não como forma de desfeita com o atleta, mas como prêmio pela sua história em Parque Antártica. Mais do que isso, a diretoria já avisou que não pretende renovar, neste momento, o contrato do jogador, que termina ao final deste ano. Sinal de racionalidade, levando-se em conta a idade do atleta e a relação custo-benefício de mantê-lo no Palmeiras.
Á diretoria, os parabéns pela sensatez e compreensão de que o Palmeiras passa por dificuldades financeiras e não pode se dar ao luxo de manter um salário alto, como o do “animal”, sem saber se ele manterá sua condição física e técnica impecáveis para ajudar a equipe. Para Edmundo, que fique de lição que a demagogia, assim como na política, tem duração curta.
Choros, entrevistas bombásticas, agressões, silêncios e grosserias sempre fizeram parte do arsenal do atleta, para colocar-se ao lado da torcida e tentar desviar as atenções dos menos avisados às peripécias do jogador. Desta vez, os rugidos do animal não atormentaram o resto dos bichos. A focinheira foi colocada em tempo.
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