Por Orozimbo Souza Júnior
Enquanto os cruzeirenses buscam explicações para o que ocorreu ontem no Mineirão, os atleticanos já podem preparar a segunda volta olímpica em pouco mais de cinco meses.
Uma das máximas mais utilizadas no futebol é aquela que diz que no esporte tudo pode acontecer. E pode sim. Acontece. Mas raramente. Não vejo a possibilidade de o Cruzeiro reverter os 4 a 0 que levou. Aliás, neste momento, os cruzeirenses devem é se preocupar em não repetir o vexame.
Poucas vezes vi um time tão apático e submisso quanto a equipe do então treinador Paulo Autuori. Não seria exagero dizer que o placar foi injusto. A goleada poderia ter sido ainda maior. Se servir como consolo, em outras épocas, com outras equipes, derrotas como a de ontem serviram para iniciar uma volta por cima. Que seja o caso.
Quanto ao Atlético, uma entrevista de Rafael Miranda na semana passada me chamou muito a atenção. Ele disse que, nas conversas de bastidores no grupo de jogadores, havia um pensamento corrente sobre como é bom ser campeão, referindo-se ao momento em que a equipe venceu a Série B. E disse mais. Disse que os atletas viram como é bom ser campeão e que estavam tomando gosto por isso.
Tomara que não fique nisso. O atleticano anda muito carente de títulos e precisa recuperar o tempo perdido, após a lona fila de mais de seis anos.
segunda-feira, 30 de abril de 2007
Copa do Brasil terá campeão inédito
Por Orozimbo Souza Júnior
Dos oito classificados para as quartas-de-final da competição, nenhum venceu o torneio até então. Teremos um novo campeão.
Isso não deixa de ser um bom motivo para alegrar a torcida atleticana. Os alvinegros viram seu time, no máximo, chegar às semifinais, em duas ocasiões, desde que a competição foi iniciada, em 1989.
Acredito que o Atlético pegará o adversário mais complicado de todos. O Botafogo vive um grande momento. Caso o Galo passe, terá grandes chances de ser campeão.
Dos oito classificados para as quartas-de-final da competição, nenhum venceu o torneio até então. Teremos um novo campeão.
Isso não deixa de ser um bom motivo para alegrar a torcida atleticana. Os alvinegros viram seu time, no máximo, chegar às semifinais, em duas ocasiões, desde que a competição foi iniciada, em 1989.
Acredito que o Atlético pegará o adversário mais complicado de todos. O Botafogo vive um grande momento. Caso o Galo passe, terá grandes chances de ser campeão.
Sete vezes Minas
Por Orozimbo Souza Júnior
Com a competência do clube mais organizado e bem-sucedido de Minas Gerais, o Minas chegou à sua sétima conquista nacional ao derrotar o Florianópolis por 3 a 0, no último sábado, no Ginásio Divino Braga, em Betim, fazendo 3 a 1 na série melhor de cinco.
A conquista contra os catarinenses foi a quarta pela Superliga Nacional de Vôlei Masculino, e se junta às três conquistas da década de 80, na extinta Liga Nacional de Vôlei. O curioso é que todos os jogos dessa série terminaram com o placar de 3 sets a 0.
Quanto ao duelo decisivo, o Minas foi brilhante, e teve no saque, sobretudo com o central Jardel, sua melhor arma. Mas o componente principal da decisão, creio, foi a união do grupo diante da tragédia vivida pelo oposto Samuel, horas antes da decisão.
O jogador do Minas perdeu seu irmão em um acidente de moto no interior do Paraná e, mesmo assim, colocou-se à disposição para jogar, tendo sido perfeito. Contra Samuel pesou também uma contusão ainda no primeiro set. Ao tentar bloquear uma bola, ele fraturou o dedo mínimo da mão direita e passou o resto do jogo com uma proteção, o que não prejudicou seu desempenho.
Parabéns Minas, parabéns Samuel, Minuzzi, que viveu um drama terrível há pouco tempo, e demais que trabalham nesse verdadeiro orgulho e exemplo do esporte em Minas Gerais: Minas Tênis Clube.
Com a competência do clube mais organizado e bem-sucedido de Minas Gerais, o Minas chegou à sua sétima conquista nacional ao derrotar o Florianópolis por 3 a 0, no último sábado, no Ginásio Divino Braga, em Betim, fazendo 3 a 1 na série melhor de cinco.
A conquista contra os catarinenses foi a quarta pela Superliga Nacional de Vôlei Masculino, e se junta às três conquistas da década de 80, na extinta Liga Nacional de Vôlei. O curioso é que todos os jogos dessa série terminaram com o placar de 3 sets a 0.
Quanto ao duelo decisivo, o Minas foi brilhante, e teve no saque, sobretudo com o central Jardel, sua melhor arma. Mas o componente principal da decisão, creio, foi a união do grupo diante da tragédia vivida pelo oposto Samuel, horas antes da decisão.
O jogador do Minas perdeu seu irmão em um acidente de moto no interior do Paraná e, mesmo assim, colocou-se à disposição para jogar, tendo sido perfeito. Contra Samuel pesou também uma contusão ainda no primeiro set. Ao tentar bloquear uma bola, ele fraturou o dedo mínimo da mão direita e passou o resto do jogo com uma proteção, o que não prejudicou seu desempenho.
Parabéns Minas, parabéns Samuel, Minuzzi, que viveu um drama terrível há pouco tempo, e demais que trabalham nesse verdadeiro orgulho e exemplo do esporte em Minas Gerais: Minas Tênis Clube.
quinta-feira, 26 de abril de 2007
A audácia do Audax
Por Orozimbo Souza Júnior
O desconhecido time chileno quase aprontou para cima do São Paulo, ontem, em pleno Morumbi. Ao Tricolor, bastava um empate para alcançar a classificação à segunda fase. Era quase unânime a opinião de que o time paulista aplicaria uma goleada.
Foram muitas as chances criadas, pelos são-paulinos, é bem verdade. Mas com pouca efetividade. No final, 2 a 2 garantiu vaga ao time de Muricy Ramalho, só que sem a facilidade propagada antes do jogo.
Dessa forma, teremos um duelo de tricolores na próxima fase da competição: São Paulo x Grêmio. Esse embate seria evitado, caso o Tricolor Paulista obtivesse uma vitória simples contra o Audax. Com o empate a primeira posição do grupo ficou com o Necaxa-MEX.
Pior para o futebol brasileiro, que perderá , logo nas oitavas, uma de duas equipes mais vitoriosas na Libertadores. E pior para o São Paulo, que só dependia de si para pegar uma equipe menos qualificada no mata-mata. Esse confronto brasileiro tende a ser a sensação das oitavas. Não tem favorito.
O desconhecido time chileno quase aprontou para cima do São Paulo, ontem, em pleno Morumbi. Ao Tricolor, bastava um empate para alcançar a classificação à segunda fase. Era quase unânime a opinião de que o time paulista aplicaria uma goleada.
Foram muitas as chances criadas, pelos são-paulinos, é bem verdade. Mas com pouca efetividade. No final, 2 a 2 garantiu vaga ao time de Muricy Ramalho, só que sem a facilidade propagada antes do jogo.
Dessa forma, teremos um duelo de tricolores na próxima fase da competição: São Paulo x Grêmio. Esse embate seria evitado, caso o Tricolor Paulista obtivesse uma vitória simples contra o Audax. Com o empate a primeira posição do grupo ficou com o Necaxa-MEX.
Pior para o futebol brasileiro, que perderá , logo nas oitavas, uma de duas equipes mais vitoriosas na Libertadores. E pior para o São Paulo, que só dependia de si para pegar uma equipe menos qualificada no mata-mata. Esse confronto brasileiro tende a ser a sensação das oitavas. Não tem favorito.
Mais erros do que acertos. De novo...
Por Orozimbo Souza Júnior
Fui brincar de adivinhação e me dei mal. Errei dois dos três palpites sobre os jogos dos mineiros na Copa do Brasil.
Disse que o Galo se classificaria, e acertei. Mas este era o pitaco mais óbvio. Depois de vencer por 2 a 0 em Floripa, só uma catástrofe tiraria a vaga do alvinegro. Acertei outra coisa nesse jogo. Disse que o maior adversário do Atlético seria o Cruzeiro, já que o time poderia entrar em campo com a cabeça na decisão do Mineiro. Levir Culpi declarou, após a vitória ontem, que o time se poupou.
Vamos aos erros, começando pelo bom. O Ipatinga me surpreendeu. Conseguiu devolver o 1 a 1 na Ilha do Retiro e bateu o Sport nos pênaltis, 4 a 2, com o goleiro Rodrigo Posso, assim como contra o Palmeiras, sendo o destaque. Poucos apostavam na classificação do Tigre. Azar de quem supervalorizou o time de Recife, como eu. A equipe do Vale do Aço enfrentará o Brasiliense nas quartas-de-final, com boas chances de ir às semi.
O time de Brasília, aliás, foi protagonista do meu segundo erro. Eu acreditava que o Cruzeiro pudesse dar o troco na casa do adversário. Pelo placar do jogo (1 a 1), até esteve próximo. Mas, pelo futebol, a vaga passou muito longe. Mais uma vez, os cruzeirenses devem agradecer por não terem sido goleados pela “febre amarela”. Os candangos perderam algumas chances claríssimas de gol.
Os duelos definidos são esses:
Atlético-MG x Botafogo
Ipatinga x Brasiliense
Fluminense x Atlético-PR
Figueirense x Corinthians ou Náutico
Semana que vem, colocarei minha bola de cristal em ação, para colocar aqui prognósticos pouco confiáveis sobre os duelos.
Fui brincar de adivinhação e me dei mal. Errei dois dos três palpites sobre os jogos dos mineiros na Copa do Brasil.
Disse que o Galo se classificaria, e acertei. Mas este era o pitaco mais óbvio. Depois de vencer por 2 a 0 em Floripa, só uma catástrofe tiraria a vaga do alvinegro. Acertei outra coisa nesse jogo. Disse que o maior adversário do Atlético seria o Cruzeiro, já que o time poderia entrar em campo com a cabeça na decisão do Mineiro. Levir Culpi declarou, após a vitória ontem, que o time se poupou.
Vamos aos erros, começando pelo bom. O Ipatinga me surpreendeu. Conseguiu devolver o 1 a 1 na Ilha do Retiro e bateu o Sport nos pênaltis, 4 a 2, com o goleiro Rodrigo Posso, assim como contra o Palmeiras, sendo o destaque. Poucos apostavam na classificação do Tigre. Azar de quem supervalorizou o time de Recife, como eu. A equipe do Vale do Aço enfrentará o Brasiliense nas quartas-de-final, com boas chances de ir às semi.
O time de Brasília, aliás, foi protagonista do meu segundo erro. Eu acreditava que o Cruzeiro pudesse dar o troco na casa do adversário. Pelo placar do jogo (1 a 1), até esteve próximo. Mas, pelo futebol, a vaga passou muito longe. Mais uma vez, os cruzeirenses devem agradecer por não terem sido goleados pela “febre amarela”. Os candangos perderam algumas chances claríssimas de gol.
Os duelos definidos são esses:
Atlético-MG x Botafogo
Ipatinga x Brasiliense
Fluminense x Atlético-PR
Figueirense x Corinthians ou Náutico
Semana que vem, colocarei minha bola de cristal em ação, para colocar aqui prognósticos pouco confiáveis sobre os duelos.
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Mais exercícios de adivinhação
Por Orozimbo Souza Júnior
Vou ver quantas vezes quebro a cara, tentando prever o que vai acontecer aos mineiros na rodada da Copa do Brasil.
Começando pelo Atlético, que recebe o Avaí no Mineirão, após vencer em Florianópolis por 2 a 0. O Galo passa, sem grandes problemas. O maior adversário de hoje deve ser a proximidade com o clássico de domingo. Creio que os jogadores podem entrar em campo mais preocupados com a decisão do Mineiro.
O Cruzeiro tem tarefa complicada, pois precisa reverter em Brasília a derrota que sofreu em casa para o Brasiliense: 1 a 0. No Mineirão, o time do Distrito Federal teve duas chances claríssimas de matar o Cruzeiro, mas não o fez. Como já vi esse filme várias vezes, tenho o palpite de que a Raposa se classifica hoje. Arrisco até o placar: 2 a 1.
Quem tem tarefa complicada é o Ipatinga. Em casa, o Tigre empatou por 1 a 1 com o bom Sport. Precisa reverter o resultado na Ilha do Retiro, onde o Leão não tem o hábito de perder. Acho que a equipe do Vale do Aço não se classifica.
Vou ver quantas vezes quebro a cara, tentando prever o que vai acontecer aos mineiros na rodada da Copa do Brasil.
Começando pelo Atlético, que recebe o Avaí no Mineirão, após vencer em Florianópolis por 2 a 0. O Galo passa, sem grandes problemas. O maior adversário de hoje deve ser a proximidade com o clássico de domingo. Creio que os jogadores podem entrar em campo mais preocupados com a decisão do Mineiro.
O Cruzeiro tem tarefa complicada, pois precisa reverter em Brasília a derrota que sofreu em casa para o Brasiliense: 1 a 0. No Mineirão, o time do Distrito Federal teve duas chances claríssimas de matar o Cruzeiro, mas não o fez. Como já vi esse filme várias vezes, tenho o palpite de que a Raposa se classifica hoje. Arrisco até o placar: 2 a 1.
Quem tem tarefa complicada é o Ipatinga. Em casa, o Tigre empatou por 1 a 1 com o bom Sport. Precisa reverter o resultado na Ilha do Retiro, onde o Leão não tem o hábito de perder. Acho que a equipe do Vale do Aço não se classifica.
Cruzeiro pode ter Fábio Luciano
Por Orozimbo Souza Júnior
O zagueiro, ex-Corinthians e que estava na Alemanha, após passagem sem sucesso pela Turquia, desembarcou ontem no Brasil, elogiando a estrutura do Cruzeiro.
Isso é um grande indício de que ele reforce o time da Toca na sua volta ao país. Caso seja confirmada a contratação, será uma boa opção para o setor mais carente da Raposa em 2007.
Desde que ele repita o bom futebol dos tempos em que jogou no Parque São Jorge.
O zagueiro, ex-Corinthians e que estava na Alemanha, após passagem sem sucesso pela Turquia, desembarcou ontem no Brasil, elogiando a estrutura do Cruzeiro.
Isso é um grande indício de que ele reforce o time da Toca na sua volta ao país. Caso seja confirmada a contratação, será uma boa opção para o setor mais carente da Raposa em 2007.
Desde que ele repita o bom futebol dos tempos em que jogou no Parque São Jorge.
Ao estilo do Grêmio
Por Orozimbo Souza Júnior
Torcer para o tricolor gaúcho deve estar sendo um teste para cardíacos. Em menos de três dias, foram duas decisões emocionantes. Após golear o Caxias por 4 a 0, na sexta, e ir para a final, ontem a equipe avançou na Libertadores.
O jogo contra o Cerro Porteño foi fraco tecnicamente, e o magro 1 a 0, fiel ao que se viu em campo. O resultado garantiu o primeiro lugar do grupo para a equipe de Mano Menezes. Mas o Grêmio esteve eliminado até quase 30 minutos do segundo tempo.
De qualquer forma, o que vale é a classificação. Entretanto, os gaúchos precisam de acertos. São poucas as opções no ataque e algumas falhas na defesa. Tanto que Kelly e Amoroso foram contratados.
Mesmo assim, o Grêmio tem camisa e, apesar dos problemas, pode ir muito longe na disputa.
Torcer para o tricolor gaúcho deve estar sendo um teste para cardíacos. Em menos de três dias, foram duas decisões emocionantes. Após golear o Caxias por 4 a 0, na sexta, e ir para a final, ontem a equipe avançou na Libertadores.
O jogo contra o Cerro Porteño foi fraco tecnicamente, e o magro 1 a 0, fiel ao que se viu em campo. O resultado garantiu o primeiro lugar do grupo para a equipe de Mano Menezes. Mas o Grêmio esteve eliminado até quase 30 minutos do segundo tempo.
De qualquer forma, o que vale é a classificação. Entretanto, os gaúchos precisam de acertos. São poucas as opções no ataque e algumas falhas na defesa. Tanto que Kelly e Amoroso foram contratados.
Mesmo assim, o Grêmio tem camisa e, apesar dos problemas, pode ir muito longe na disputa.
Bravo, Kaká!!
Por Orozimbo Souza Júnior
O primeiro duelo pelas semifinais da UEFA Champions League confirmou uma opinião que tinha: o Manchester United é o melhor time do mundo na atualidade. Está bem armado e tem grandes jogadores, como Rooney e Cristiano Ronaldo.
Ontem, em casa, os ingleses bateram o defensivo Milan de Carlo Ancelotti por 3 a 2, em um dos melhores jogos que vi esse ano, e deverão ir à decisão. À equipe italiana, basta uma vitória simples em seus domínios. Para isso, deverá atacar, coisa que não sabe fazer.
Mas o principal fato que destaco no jogo foi a atuação de Kaká. Antes da partida, tentaram fazer uma comparação entre ele e Cristiano Ronaldo, para saber quem é o melhor do mundo. O jogo confirmou outra opinião minha: Kaká é melhor. Além de seus dois belos gols, fez grandes jogados. Mesmo não sendo atacante, foi o mais incisivo da equipe milanesa.
Parece que um santo do bom futebol resolveu baixar em alguns craques, que estão fazendo obras-primas. Semana passada, foram Messi e Diego os autores. Ontem foi a vez de Kaká. Seu segundo gol foi brilhante, não só pelos dribles e pela conclusão precisa, mas pela forma com que se livrou dos marcadores Evra e Heinze. A trombada entre os zagueiros do time inglês tem que entrar para a história.
O primeiro duelo pelas semifinais da UEFA Champions League confirmou uma opinião que tinha: o Manchester United é o melhor time do mundo na atualidade. Está bem armado e tem grandes jogadores, como Rooney e Cristiano Ronaldo.
Ontem, em casa, os ingleses bateram o defensivo Milan de Carlo Ancelotti por 3 a 2, em um dos melhores jogos que vi esse ano, e deverão ir à decisão. À equipe italiana, basta uma vitória simples em seus domínios. Para isso, deverá atacar, coisa que não sabe fazer.
Mas o principal fato que destaco no jogo foi a atuação de Kaká. Antes da partida, tentaram fazer uma comparação entre ele e Cristiano Ronaldo, para saber quem é o melhor do mundo. O jogo confirmou outra opinião minha: Kaká é melhor. Além de seus dois belos gols, fez grandes jogados. Mesmo não sendo atacante, foi o mais incisivo da equipe milanesa.
Parece que um santo do bom futebol resolveu baixar em alguns craques, que estão fazendo obras-primas. Semana passada, foram Messi e Diego os autores. Ontem foi a vez de Kaká. Seu segundo gol foi brilhante, não só pelos dribles e pela conclusão precisa, mas pela forma com que se livrou dos marcadores Evra e Heinze. A trombada entre os zagueiros do time inglês tem que entrar para a história.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
Exercício de adivinhação
Por Orozimbo Souza Júnior
Os jogos do final de semana definiram os finalistas dos principais campeonatos estaduais pelo país. Como não poderia deixar de ser, vou brincar de Mãe Diná e me arriscar a apontar os favoritos em alguns confrontos.
No Rio Grande do Sul, o sempre surpreendente Grêmio conseguiu reverter um 3 a 0 contra o Caxias e pegará o Juventude na decisão. Aposto no tricolor e ponto final.
No Paraná, a surpresa Paranavaí, da cidade de mesmo nome, despachou o Coritiba em pleno Couto Pereira e fará a decisão contra o Paraná Club, que bateu o Atlético na Arena da Baixada. Acho que os paranistas levam o caneco. Mas, na verdade, acompanho muito pouco o futebol paranaense, não sei como está a equipe do interior. Posso quebrar a cara.
Em São Paulo aconteceu a maior surpresa do ano. No Morumbi lotado, o São Caetano goleou o São Paulo por 4 a 1 e decidirá contra o Santos, que se classificou com dois empates sem gols contra o Bragantino. Acho que o Azulão já fez muito. Pelo segundo ano consecutivo, a taça deve ir para a Vila Belmiro.
Por fim, no Rio de Janeiro deveremos ter uma das disputas mais interessantes. Ontem, o Botafogo confirmou o bom momento e despachou o Cabofriense na decisão da Taça Rio. O time da estrela solitária duelará contra o Flamengo, campeão da Taça Guanabara. Tem tudo para ser um confronto equilibrado, com ligeiro favoritismo para o Fogão, que vive um melhor momento, com Lúcio Flávio, Dodô e Zé Roberto jogando muito. Além disso, o rubro-negro tem problemas de contusões no ataque.
Os jogos do final de semana definiram os finalistas dos principais campeonatos estaduais pelo país. Como não poderia deixar de ser, vou brincar de Mãe Diná e me arriscar a apontar os favoritos em alguns confrontos.
No Rio Grande do Sul, o sempre surpreendente Grêmio conseguiu reverter um 3 a 0 contra o Caxias e pegará o Juventude na decisão. Aposto no tricolor e ponto final.
No Paraná, a surpresa Paranavaí, da cidade de mesmo nome, despachou o Coritiba em pleno Couto Pereira e fará a decisão contra o Paraná Club, que bateu o Atlético na Arena da Baixada. Acho que os paranistas levam o caneco. Mas, na verdade, acompanho muito pouco o futebol paranaense, não sei como está a equipe do interior. Posso quebrar a cara.
Em São Paulo aconteceu a maior surpresa do ano. No Morumbi lotado, o São Caetano goleou o São Paulo por 4 a 1 e decidirá contra o Santos, que se classificou com dois empates sem gols contra o Bragantino. Acho que o Azulão já fez muito. Pelo segundo ano consecutivo, a taça deve ir para a Vila Belmiro.
Por fim, no Rio de Janeiro deveremos ter uma das disputas mais interessantes. Ontem, o Botafogo confirmou o bom momento e despachou o Cabofriense na decisão da Taça Rio. O time da estrela solitária duelará contra o Flamengo, campeão da Taça Guanabara. Tem tudo para ser um confronto equilibrado, com ligeiro favoritismo para o Fogão, que vive um melhor momento, com Lúcio Flávio, Dodô e Zé Roberto jogando muito. Além disso, o rubro-negro tem problemas de contusões no ataque.
Atlético e Cruzeiro disputam o caneco
Por Orozimbo Souza Júnior
Confirmando o favoritismo, os dois grandes da capital passaram por seus adversários e se pegam na finalíssima.
No sábado, apresentando um futebol burocrático, o Galo ficou no 1 a 1 contra o Democrata-GV e, como podia até perder por um gol, garantiu sua classificação. O time mostrou algumas falhas no sistema defensivo, e seu ataque pouco produziu. Levir Culpi repetiu o esquema com três volantes, que funcionou bem contra o Avaí, mas que não surtiu o mesmo efeito contra a Pantera. Ao que tudo indica, o sistema será mantido. De qualquer forma, o mais importante é que o Galo volta à final, após dois anos fora da decisão do estadual.
Ontem, foi a vez de a Raposa confirmar seu favoritismo contra o Tupi, no Mineirão, e assegurar sua vaga. Na fase de classificação, o Cruzeiro fez 6 a 2 no Carijó. Os 4 a 0 da semifinal ficaram de bom tamanho, uma vez que a equipe de Juiz de Fora entrou esfacelada na decisão, com quatro atletas suspensos e outros três dispensados após uma fracassada ameaça de greve. Se na fase de classificatória, em que o time da Zona da Mata estava mais inteiro, a Raposa passou de passagem, imagine com o adversário enfrentando tantos problemas. Classificação esperada e resultado justo.
O time da Toca tem uma vantagem considerável nesta decisão, a de jogar por dois resultados iguais, devido à melhor campanha. É um trunfo considerável, mas que, para mim, não é suficiente para apontar o time azul como favorito. A equipe teve altos e baixos na competição, e parece não ter encontrado, ainda, o melhor futebol. Já o Galo, que começou mal, recuperou-se e mostra avanços, mas longe de estar no ponto ideal. Não me arrisco, em hipótese alguma, a apontar quem deve ser campeão.
Confirmando o favoritismo, os dois grandes da capital passaram por seus adversários e se pegam na finalíssima.
No sábado, apresentando um futebol burocrático, o Galo ficou no 1 a 1 contra o Democrata-GV e, como podia até perder por um gol, garantiu sua classificação. O time mostrou algumas falhas no sistema defensivo, e seu ataque pouco produziu. Levir Culpi repetiu o esquema com três volantes, que funcionou bem contra o Avaí, mas que não surtiu o mesmo efeito contra a Pantera. Ao que tudo indica, o sistema será mantido. De qualquer forma, o mais importante é que o Galo volta à final, após dois anos fora da decisão do estadual.
Ontem, foi a vez de a Raposa confirmar seu favoritismo contra o Tupi, no Mineirão, e assegurar sua vaga. Na fase de classificação, o Cruzeiro fez 6 a 2 no Carijó. Os 4 a 0 da semifinal ficaram de bom tamanho, uma vez que a equipe de Juiz de Fora entrou esfacelada na decisão, com quatro atletas suspensos e outros três dispensados após uma fracassada ameaça de greve. Se na fase de classificatória, em que o time da Zona da Mata estava mais inteiro, a Raposa passou de passagem, imagine com o adversário enfrentando tantos problemas. Classificação esperada e resultado justo.
O time da Toca tem uma vantagem considerável nesta decisão, a de jogar por dois resultados iguais, devido à melhor campanha. É um trunfo considerável, mas que, para mim, não é suficiente para apontar o time azul como favorito. A equipe teve altos e baixos na competição, e parece não ter encontrado, ainda, o melhor futebol. Já o Galo, que começou mal, recuperou-se e mostra avanços, mas longe de estar no ponto ideal. Não me arrisco, em hipótese alguma, a apontar quem deve ser campeão.
domingo, 22 de abril de 2007
Show Caetano!!
Por Orozimbo Souza Júnior
O Azulão do ABC parece ter reencontrado o bom momento, como quando surgiu para o futebol brasileiro em 2000, sendo duas vezes finalista do Brasileirão e uma da Libertadores.
Na goleada por 4 a 1 sobre o São Paulo, no Morumbi com mais de 40 mil são-paulinos, foi possível ver um São Caetano organizado taticamente e com, pelo menos, três jogadores que têm condições de serem titulares em qualquer equipe brasileira. Refiro-me ao zagueiro Tiago, ao lateral-esquerdo Triguinho e ao ótimo meia Douglas. Olho neles.
O time agora aguarda o classificado do duelo Santos x Bragantino, para buscar seu segundo título estadual. Jogando o que jogou ontem, isso é bem possível.
O Azulão do ABC parece ter reencontrado o bom momento, como quando surgiu para o futebol brasileiro em 2000, sendo duas vezes finalista do Brasileirão e uma da Libertadores.
Na goleada por 4 a 1 sobre o São Paulo, no Morumbi com mais de 40 mil são-paulinos, foi possível ver um São Caetano organizado taticamente e com, pelo menos, três jogadores que têm condições de serem titulares em qualquer equipe brasileira. Refiro-me ao zagueiro Tiago, ao lateral-esquerdo Triguinho e ao ótimo meia Douglas. Olho neles.
O time agora aguarda o classificado do duelo Santos x Bragantino, para buscar seu segundo título estadual. Jogando o que jogou ontem, isso é bem possível.
Grêmio, sempre Grêmio
Por Orozimbo Souza Júnior
Outra vez, o tricolor gaúcho confirmou, para mim, a fama de ser o maior estraga festa do futebol brasileiro. Poucos acreditavam que a equipe reverteria o sonoro 3 a 0, que levou na primeira partida das semifinais do Gauchão contra o Caxias.
Mais do que isso, o Grêmio fez 4 a 0, classificou-se com sobras e entra com moral na partida decisiva pela Libertadores, contra o Cerro Porteño, no meio de semana no Olímpico.
Justifico minha opinião trazendo à tona feitos épicos do time. O primeiro é a classificação contra o Náutico para a Série A, em 2005, quando a equipe tinha quatro jogadores a menos e um pênalti contra.
Lembro-me também das finais da Copa do Brasil de 2001 e 1997, quando os gaúchos foram campeões contra Corinthians e Flamengo, na casa dos adversários, após empate e derrota em casa. Nas duas ocasiões, a festa estava armada para paulistas e cariocas. Só se esqueceram de avisar ao Grêmio.
Outra vez, o tricolor gaúcho confirmou, para mim, a fama de ser o maior estraga festa do futebol brasileiro. Poucos acreditavam que a equipe reverteria o sonoro 3 a 0, que levou na primeira partida das semifinais do Gauchão contra o Caxias.
Mais do que isso, o Grêmio fez 4 a 0, classificou-se com sobras e entra com moral na partida decisiva pela Libertadores, contra o Cerro Porteño, no meio de semana no Olímpico.
Justifico minha opinião trazendo à tona feitos épicos do time. O primeiro é a classificação contra o Náutico para a Série A, em 2005, quando a equipe tinha quatro jogadores a menos e um pênalti contra.
Lembro-me também das finais da Copa do Brasil de 2001 e 1997, quando os gaúchos foram campeões contra Corinthians e Flamengo, na casa dos adversários, após empate e derrota em casa. Nas duas ocasiões, a festa estava armada para paulistas e cariocas. Só se esqueceram de avisar ao Grêmio.
Não posso deixar de falar do gol do Diego
Por Orozimbo Souza Júnior
Se na quarta-feira passada foi a vez de Messi lembrar Maradona, no sábado foi Diego quem lembrou Pelé.
As comparações, inevitáveis, são passíveis de questionamentos, principalmente por parte dos saudosistas. O certo é que as duas obras-primas dos garotos merecem, sim, ser exaltadas. O gol do craque do Barcelona lembrou Maradona contra a Inglaterra na Copa de 86, e o gol de Diego, o lance que Pelé tentou, sem sucesso, do meio de campo na Copa de 70, contra Tchecoslováquia.
Quanto a Diego, o melhor de tudo é ver que ele está em franca recuperação na Alemanha, após uma passagem pouco ou nada produtiva por Portugal. Ganha nossa Seleção, que passa a contar com mais uma ótima e jovem opção, que pode disputar as Olimpíadas.
Se na quarta-feira passada foi a vez de Messi lembrar Maradona, no sábado foi Diego quem lembrou Pelé.
As comparações, inevitáveis, são passíveis de questionamentos, principalmente por parte dos saudosistas. O certo é que as duas obras-primas dos garotos merecem, sim, ser exaltadas. O gol do craque do Barcelona lembrou Maradona contra a Inglaterra na Copa de 86, e o gol de Diego, o lance que Pelé tentou, sem sucesso, do meio de campo na Copa de 70, contra Tchecoslováquia.
Quanto a Diego, o melhor de tudo é ver que ele está em franca recuperação na Alemanha, após uma passagem pouco ou nada produtiva por Portugal. Ganha nossa Seleção, que passa a contar com mais uma ótima e jovem opção, que pode disputar as Olimpíadas.
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Santos impecável; Inter lamentável
Por Orozimbo Souza Júnior
A sorte de mais dois times brasileiros foi selada na Libertadores na noite desta quinta. O Santos de Luxemburgo fez fáceis 3 a 0 no Deportivo Pasto-COL e assegurou os 100% de aproveitamento na fase de classificação e a melhor campanha.
Com isso, o Peixe enfrentará a equipe de pior campanha entre as 16 classificadas para o mata-mata. Acredito que o time da Vila vá chegar, pelo menos, às semifinais.
Por outro lado, o atual campeão, o Internacional, foi a maior decepção do torneio. Tudo bem que a equipe caiu no grupo mais difícil, com Vélez Sarsfield-ARG e Nacional-URU. Mas sair logo na primeira fase não deixa de ser uma zebra.
De qualquer forma, todo o belíssimo trabalho dos dirigentes colorados, que reergueram o clube, não pode ser jogado por terra. Tenho certeza de que o time entrará muito forte no Campeonato Brasileiro e, dependendo de aonde chegue São Paulo e Santos na Libertadores, o Inter pode entrar como favorito ao título nacional.
A sorte de mais dois times brasileiros foi selada na Libertadores na noite desta quinta. O Santos de Luxemburgo fez fáceis 3 a 0 no Deportivo Pasto-COL e assegurou os 100% de aproveitamento na fase de classificação e a melhor campanha.
Com isso, o Peixe enfrentará a equipe de pior campanha entre as 16 classificadas para o mata-mata. Acredito que o time da Vila vá chegar, pelo menos, às semifinais.
Por outro lado, o atual campeão, o Internacional, foi a maior decepção do torneio. Tudo bem que a equipe caiu no grupo mais difícil, com Vélez Sarsfield-ARG e Nacional-URU. Mas sair logo na primeira fase não deixa de ser uma zebra.
De qualquer forma, todo o belíssimo trabalho dos dirigentes colorados, que reergueram o clube, não pode ser jogado por terra. Tenho certeza de que o time entrará muito forte no Campeonato Brasileiro e, dependendo de aonde chegue São Paulo e Santos na Libertadores, o Inter pode entrar como favorito ao título nacional.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Galo quase lá; Ipatinga se complica; Cruzeiro...
Por Orozimbo Souza Júnior
A rodada de ida das oitavas de final da Copa do Brasil foi muito ruim para os times mineiros que jogaram em casa. Só o Galo, como visitante, se deu bem.
Na Ressacada, em Florianópolis, o Atlético fez prevalecer sua superioridade frente ao limitado Avaí, e venceu por 2 a 0. O placar ficou de bom tamanho para os catarinenses, já que o alvinegro teve, pelo menos, mais três chances claras de gol.
O adversário também criou algumas, mas parou no ótimo goleiro Diego e, também, na falta de sorte, que, ontem, jogou com o Atlético. Sem exagerar, um placar de 5 a 2 para os mineiros estaria de bom tamanho. Contudo, dificilmente a vaga nas quartas-de-final escapa.
A mesma sorte não teve o Ipatinga. Jogando em casa, o Tigre até saiu na frente do Sport, mas permitiu o empate. O 1 a 1 dá a vantagem de empate sem gols ao Leão, no jogo de volta, na sempre complicada Ilha do Retiro. Continuo acreditando no time do Vale do Aço, mas as chances estão muito reduzidas. O Sport tem um bom e bem treinado time.
Em termos de placar, o pior foi o do Cruzeiro, que foi derrotado em casa pelo Brasiliense, 1 a 0. O placar foi péssimo, mas os cruzeirenses devem estar agradecendo até agora pela incompetência dos atacantes do time de Brasília. Os adversários perderam, pelo menos, duas daquelas chamadas chances incríveis. A Raposa também criou, mas nada que inspirasse maiores preocupações no sistema de defesa adversário.
Mas é importante fazer uma consideração sobre a situação do Cruzeiro, que precisa reverter o prejuízo no Distrito Federal. Essa competição é à feição da equipe mineira. Já vi o time reverter situações piores. Em Brasília, uma vitória por 2 a 1 será suficiente, o que não é nada impossível de se alcançar.
A rodada de ida das oitavas de final da Copa do Brasil foi muito ruim para os times mineiros que jogaram em casa. Só o Galo, como visitante, se deu bem.
Na Ressacada, em Florianópolis, o Atlético fez prevalecer sua superioridade frente ao limitado Avaí, e venceu por 2 a 0. O placar ficou de bom tamanho para os catarinenses, já que o alvinegro teve, pelo menos, mais três chances claras de gol.
O adversário também criou algumas, mas parou no ótimo goleiro Diego e, também, na falta de sorte, que, ontem, jogou com o Atlético. Sem exagerar, um placar de 5 a 2 para os mineiros estaria de bom tamanho. Contudo, dificilmente a vaga nas quartas-de-final escapa.
A mesma sorte não teve o Ipatinga. Jogando em casa, o Tigre até saiu na frente do Sport, mas permitiu o empate. O 1 a 1 dá a vantagem de empate sem gols ao Leão, no jogo de volta, na sempre complicada Ilha do Retiro. Continuo acreditando no time do Vale do Aço, mas as chances estão muito reduzidas. O Sport tem um bom e bem treinado time.
Em termos de placar, o pior foi o do Cruzeiro, que foi derrotado em casa pelo Brasiliense, 1 a 0. O placar foi péssimo, mas os cruzeirenses devem estar agradecendo até agora pela incompetência dos atacantes do time de Brasília. Os adversários perderam, pelo menos, duas daquelas chamadas chances incríveis. A Raposa também criou, mas nada que inspirasse maiores preocupações no sistema de defesa adversário.
Mas é importante fazer uma consideração sobre a situação do Cruzeiro, que precisa reverter o prejuízo no Distrito Federal. Essa competição é à feição da equipe mineira. Já vi o time reverter situações piores. Em Brasília, uma vitória por 2 a 1 será suficiente, o que não é nada impossível de se alcançar.
Placares magros, mas suficientes
Por Orozimbo Souza Júnior
Três brasileiros entraram em campo na noite desta quarta pela competição sul-americana, e deram passos importantes.
No Maracanã, jogando apenas para o gasto, o Flamengo bateu o fraco Real Potosí por 1 a 0 e reafirmou a liderança de seu grupo. Mais do que isso, o rubro-negro, na pior das hipóteses, terminará a fase de classificação com a segunda melhor campanha entre os 32 participantes. Com isso, os cariocas deverão enfrentar uma equipe inexpressiva no mata-mata.
Quem também fez o dever de casa foi o Paraná Club. A vitória de 2 a 1, somada à derrota do Potosí, garantiu a segunda vaga para o time de Curitiba, que ficou atrás do Flamengo. Os paranistas somaram nove pontos e deverão enfrentar uma pedreira na oitavas. Há a chance de um duelo com outro brasileiro.
O terceiro brazuca a entrar em campo ontem foi o São Paulo. Jogando no Peru contra o Alianza Lima, o Tricolor fez 1 a 0 e assumiu, momentaneamente, a liderança de seu grupo. Na semana que vem, um empate em casa, contra o Audax Italiano-CHI, garante vaga ao time do Morumbi.
Na próxima etapa, o nível técnico da competição tende a aumentar, o que deverá trazer mais dificuldades aos brasileiros. Aposto em Santos, Flamengo e São Paulo com maiores possibilidades de sucesso, mas não descarto o Grêmio. O Paraná já fez muito, e o Inter, acredito, não passará da primeira fase.
Três brasileiros entraram em campo na noite desta quarta pela competição sul-americana, e deram passos importantes.
No Maracanã, jogando apenas para o gasto, o Flamengo bateu o fraco Real Potosí por 1 a 0 e reafirmou a liderança de seu grupo. Mais do que isso, o rubro-negro, na pior das hipóteses, terminará a fase de classificação com a segunda melhor campanha entre os 32 participantes. Com isso, os cariocas deverão enfrentar uma equipe inexpressiva no mata-mata.
Quem também fez o dever de casa foi o Paraná Club. A vitória de 2 a 1, somada à derrota do Potosí, garantiu a segunda vaga para o time de Curitiba, que ficou atrás do Flamengo. Os paranistas somaram nove pontos e deverão enfrentar uma pedreira na oitavas. Há a chance de um duelo com outro brasileiro.
O terceiro brazuca a entrar em campo ontem foi o São Paulo. Jogando no Peru contra o Alianza Lima, o Tricolor fez 1 a 0 e assumiu, momentaneamente, a liderança de seu grupo. Na semana que vem, um empate em casa, contra o Audax Italiano-CHI, garante vaga ao time do Morumbi.
Na próxima etapa, o nível técnico da competição tende a aumentar, o que deverá trazer mais dificuldades aos brasileiros. Aposto em Santos, Flamengo e São Paulo com maiores possibilidades de sucesso, mas não descarto o Grêmio. O Paraná já fez muito, e o Inter, acredito, não passará da primeira fase.
Que golaço o do Messi!
Por Orozimbo Souza Júnior
No futebol cada vez mais caracterizado pela força física, gols como o do garoto argentino Lionel Messi, na vitória por 5 a 2 do Barcelona sobre o Getafe, são cada vez mais raros.
Tanto que, quando surgem gols assim, são inevitáveis as comparações com outras obras primas. Às vezes, tais comparações são injustas e exageradas, mas o gol do craque do Barça é muito parecido com o que seu compatriota Maradona fez contra a Inglaterra na Copa de 86.
Neste caso, a comparação é perfeitamente válida, com um único detalhe: o gol de Maradona é mais notável por ter sido em uma Copa do Mundo. Mas em termos de beleza plástica, nenhum deixa a desejar em relação ao outro.
No futebol cada vez mais caracterizado pela força física, gols como o do garoto argentino Lionel Messi, na vitória por 5 a 2 do Barcelona sobre o Getafe, são cada vez mais raros.
Tanto que, quando surgem gols assim, são inevitáveis as comparações com outras obras primas. Às vezes, tais comparações são injustas e exageradas, mas o gol do craque do Barça é muito parecido com o que seu compatriota Maradona fez contra a Inglaterra na Copa de 86.
Neste caso, a comparação é perfeitamente válida, com um único detalhe: o gol de Maradona é mais notável por ter sido em uma Copa do Mundo. Mas em termos de beleza plástica, nenhum deixa a desejar em relação ao outro.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Noite de Copa do Brasil
Por Orozimbo Souza Júnior
Doze equipes estréiam na noite desta quarta nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. Os três mineiros remanescentes estarão em campo.
No Vale do Aço, o Ipatinga tem um confronto complicado contra o Sport, primeiro campeão estadual de 2007. Acredito em um triunfo do Tigre. Que seja com um bom placar, já que, na Ilha do Retiro, o Leão é carne de pescoço.
Em Belo Horizonte, o Cruzeiro recebe o Brasiliense e é favorito para mim. Mesmo que o jovem clube do Distrito Federal tenha fama de complicar para os grandes, sou mais a Raposa neste duelo.
Por fim, o Galo vai à Florianópolis pegar o Avaí, que está mal no campeonato de lá. Ano passado, as equipes se enfrentaram duas vezes pela Série B do Brasileirão, com uma vitória para cada. Em Santa Catarina, foi 2 a 0 para os donos da casa. No Mineirão, o Galo levou a melhor: 4 a 1.
Neste duelo, aposto na classificação do alvinegro. O que a equipe precisa fazer é administrar o jogo de hoje, sem se desesperar caso sofra algum gol. Em edições anteriores da Copa, o Atlético desperdiçou a oportunidade de avançar sendo goleado por equipes menores nas partidas de ida.
Doze equipes estréiam na noite desta quarta nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. Os três mineiros remanescentes estarão em campo.
No Vale do Aço, o Ipatinga tem um confronto complicado contra o Sport, primeiro campeão estadual de 2007. Acredito em um triunfo do Tigre. Que seja com um bom placar, já que, na Ilha do Retiro, o Leão é carne de pescoço.
Em Belo Horizonte, o Cruzeiro recebe o Brasiliense e é favorito para mim. Mesmo que o jovem clube do Distrito Federal tenha fama de complicar para os grandes, sou mais a Raposa neste duelo.
Por fim, o Galo vai à Florianópolis pegar o Avaí, que está mal no campeonato de lá. Ano passado, as equipes se enfrentaram duas vezes pela Série B do Brasileirão, com uma vitória para cada. Em Santa Catarina, foi 2 a 0 para os donos da casa. No Mineirão, o Galo levou a melhor: 4 a 1.
Neste duelo, aposto na classificação do alvinegro. O que a equipe precisa fazer é administrar o jogo de hoje, sem se desesperar caso sofra algum gol. Em edições anteriores da Copa, o Atlético desperdiçou a oportunidade de avançar sendo goleado por equipes menores nas partidas de ida.
Estou impressionado com o Fenômeno
Por Orozimbo Souza Júnior
Tenho acompanhado algumas partidas do burocrático Campeonato Italiano de Futebol, com especial atenção aos jogos do Milan, que tem vários brasileiros.
Já não me lembro quando foi a última vez que vi o atacante Ronaldo tão “fino” e correndo tanto. Estou impressionado, porque achei que ele não daria a volta por cima, após sair corrido do Real Madrid.
Que ele continue assim, pois é um grande jogador e, sinceramente, torço por ele
Tenho acompanhado algumas partidas do burocrático Campeonato Italiano de Futebol, com especial atenção aos jogos do Milan, que tem vários brasileiros.
Já não me lembro quando foi a última vez que vi o atacante Ronaldo tão “fino” e correndo tanto. Estou impressionado, porque achei que ele não daria a volta por cima, após sair corrido do Real Madrid.
Que ele continue assim, pois é um grande jogador e, sinceramente, torço por ele
A um passo do hepta
Por Orozimbo Souza Júnior
Arrasador. É assim que pode ser definido o time do Telemig/Minas nos jogos da final da Superliga Nacional de Vôlei Masculino. Jogando na Arena JK, ontem, os mineiros fizeram 3 sets a 0 no Florianópolis e chegaram aos 2 a 0 na melhor de cinco partidas.
Com uma vitória no jogo de domingo em Santa Catarina, a equipe de Mauro Grasso levantará pela sétima vez o troféu da competição e afastará o estigma, um pouco exagerado, de vice-campeão, posição em que ficou nas duas últimas edições da competição. A última, aliás, contra o próprio Florianópolis em 2006.
O que mais me chamou a atenção nos jogos realizados é a garra demonstrada pelos jogadores do Minas. Eles estão muito concentrados e brigando por todas as bolas. O que mais se destaca neste quesito é o central Jardel, que participou dos vice-campeonatos de 2005 e 2006. No primeiro, foi apontado como vilão pela derrota ao entregar uma bola no tie-break contra o São Bernardo.
Dessa vez, acho difícil o título não ficar em Belo Horizonte. Mas é bom que a equipe mantenha a concentração, já que, além de jogar muito, outro aspecto da decisão é que algumas peças do Florianópolis ainda não se encontraram nos jogos decisivos, principalmente o craque argentino Marcos Milinkovic.
Arrasador. É assim que pode ser definido o time do Telemig/Minas nos jogos da final da Superliga Nacional de Vôlei Masculino. Jogando na Arena JK, ontem, os mineiros fizeram 3 sets a 0 no Florianópolis e chegaram aos 2 a 0 na melhor de cinco partidas.
Com uma vitória no jogo de domingo em Santa Catarina, a equipe de Mauro Grasso levantará pela sétima vez o troféu da competição e afastará o estigma, um pouco exagerado, de vice-campeão, posição em que ficou nas duas últimas edições da competição. A última, aliás, contra o próprio Florianópolis em 2006.
O que mais me chamou a atenção nos jogos realizados é a garra demonstrada pelos jogadores do Minas. Eles estão muito concentrados e brigando por todas as bolas. O que mais se destaca neste quesito é o central Jardel, que participou dos vice-campeonatos de 2005 e 2006. No primeiro, foi apontado como vilão pela derrota ao entregar uma bola no tie-break contra o São Bernardo.
Dessa vez, acho difícil o título não ficar em Belo Horizonte. Mas é bom que a equipe mantenha a concentração, já que, além de jogar muito, outro aspecto da decisão é que algumas peças do Florianópolis ainda não se encontraram nos jogos decisivos, principalmente o craque argentino Marcos Milinkovic.
terça-feira, 17 de abril de 2007
Antes tarde do que…
Por Orozimbo Souza Júnior
Devido a problemas de agenda, este blog não pôde ser atualizado no último fim de semana. Antes tarde do que nunca, vamos ao que aconteceu nos primeiros confrontos das semifinais do Campeonato Mineiro.
Como já previa, Atlético e Cruzeiro, para mim favoritos a avançarem, não teriam vida fácil contra Democrata-GV e Tupi. No sábado, a Raposa foi a Juiz de Fora e empatou sem gols com o Carijó. A partida foi muito equilibrada e qualquer uma das equipes poderia ter vencido. Outro empate no jogo de domingo no Mineirão coloca o time azul na final. Acredito que a equipe deu mais um passo nesse sentido, mas não deve se considerar finalista.
Já o Galo se saiu melhor. Mesmo sem mostrar muita coisa, conseguiu bater a Pantera por 2 a 1, de virada, no jogo de domingo. A vantagem do time de BH foi ampliada. O Atlético pode até perder por um gol no sábado, que estará na final. O mesmo conselho que dei ao Cruzeiro vale: o time ainda não pode se considerar na final, principalmente porque o Democrata mostrou que não tem nada de bobo e soube explorar algumas falhas atleticanas.
Devido a problemas de agenda, este blog não pôde ser atualizado no último fim de semana. Antes tarde do que nunca, vamos ao que aconteceu nos primeiros confrontos das semifinais do Campeonato Mineiro.
Como já previa, Atlético e Cruzeiro, para mim favoritos a avançarem, não teriam vida fácil contra Democrata-GV e Tupi. No sábado, a Raposa foi a Juiz de Fora e empatou sem gols com o Carijó. A partida foi muito equilibrada e qualquer uma das equipes poderia ter vencido. Outro empate no jogo de domingo no Mineirão coloca o time azul na final. Acredito que a equipe deu mais um passo nesse sentido, mas não deve se considerar finalista.
Já o Galo se saiu melhor. Mesmo sem mostrar muita coisa, conseguiu bater a Pantera por 2 a 1, de virada, no jogo de domingo. A vantagem do time de BH foi ampliada. O Atlético pode até perder por um gol no sábado, que estará na final. O mesmo conselho que dei ao Cruzeiro vale: o time ainda não pode se considerar na final, principalmente porque o Democrata mostrou que não tem nada de bobo e soube explorar algumas falhas atleticanas.
Para espantar a “zica”
Por Orozimbo Souza Júnior
Os que se apressaram em criticar Felipe Massa, devido aos maus resultados nas duas primeiras corridas da Temporada 2007 da F1, devem estar, neste momento, buscando alguma forma de se retratarem.
Apontado como um dos favoritos ao título deste ano, o brasileiro chegou a ser ironizado pela sempre apressada e, às vezes, irônica imprensa italiana, depois das corridas na Austrália e na Malásia. Achei que era cedo fazer qualquer projeção, ou mesmo comparar a carreira de Felipe na Ferrari com a passagem de Rubens Barrichello por lá.
A vitória de ponta a ponta no Bahrein, além de recolocar o piloto na disputa pelo título, serviu para espantar o azar inicial e acabar com quaisquer suspeições de um trabalho direcionado da equipe para o companheiro Kimmi Raikkonen. A disputa do campeonato e pelo posto de número 1 da equipe italiana está mais aberta do que nunca. Sem patriotada, aposto minhas fichas no brasileiro.
Os que se apressaram em criticar Felipe Massa, devido aos maus resultados nas duas primeiras corridas da Temporada 2007 da F1, devem estar, neste momento, buscando alguma forma de se retratarem.
Apontado como um dos favoritos ao título deste ano, o brasileiro chegou a ser ironizado pela sempre apressada e, às vezes, irônica imprensa italiana, depois das corridas na Austrália e na Malásia. Achei que era cedo fazer qualquer projeção, ou mesmo comparar a carreira de Felipe na Ferrari com a passagem de Rubens Barrichello por lá.
A vitória de ponta a ponta no Bahrein, além de recolocar o piloto na disputa pelo título, serviu para espantar o azar inicial e acabar com quaisquer suspeições de um trabalho direcionado da equipe para o companheiro Kimmi Raikkonen. A disputa do campeonato e pelo posto de número 1 da equipe italiana está mais aberta do que nunca. Sem patriotada, aposto minhas fichas no brasileiro.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
“Se dei mal”, de novo
Por Orozimbo Souza Júnior
Mais uma vez, vou atropelar a língua portuguesa e lançar mão do já consagrado “se dei mal”.
Publiquei neste blog um texto, há algumas semanas, no qual dizia acreditar que o Villa Nova pudesse ir longe na Copa do Brasil. Na verdade, eu estava entusiasmado após o time de Nova Lima eliminar a Ponte Preta na primeira fase da competição.
A derrota de ontem para o Avaí em Santa Catarina, nos minutos finais, derrubou o Leão e a mim também. Uma pena.
De qualquer forma, Minas continua com três representantes na competição, Atlético, Cruzeiro e Ipatinga, que têm boas chances de seguirem avançando.
Mais uma vez, vou atropelar a língua portuguesa e lançar mão do já consagrado “se dei mal”.
Publiquei neste blog um texto, há algumas semanas, no qual dizia acreditar que o Villa Nova pudesse ir longe na Copa do Brasil. Na verdade, eu estava entusiasmado após o time de Nova Lima eliminar a Ponte Preta na primeira fase da competição.
A derrota de ontem para o Avaí em Santa Catarina, nos minutos finais, derrubou o Leão e a mim também. Uma pena.
De qualquer forma, Minas continua com três representantes na competição, Atlético, Cruzeiro e Ipatinga, que têm boas chances de seguirem avançando.
Esqueceram de combinar com os adversários
Por Orozimbo Souza Júnior
Como fã do Romário e entusiasta do milésimo gol, estou ansioso para que o Baixinho alcance a marca, e só falta um, contestem ou não os cálculos. Acontece que há uns cinco ou seis jogos a festa está preparada, mas a bola do atacante não está encontrando as redes.
Ontem, o Vasco marcou quatro na semifinal da Taça Rio contra o Botafogo. O Baixinho, no entanto, passou em branco. Agora, a equipe de São Januário deverá ficar de folga “forçada” até a estréia do time no Brasileirão, em maio, o que vai prolongar a frustração de imprensa e torcedores.
Mas a festa preparada no Maracanã nos últimos jogos me lembrou uma das muitas lendas que envolvem o maior ídolo botafoguense, Mané Garrincha. Dizem que, certa vez durante uma preleção nos vestiários, os jogadores acompanhavam as instruções que o treinador dava em um quadro com o desenho de um campo.
Em determinado momento, o técnico fez alguns rabiscos na lousa, com o último terminando no gol do adversário. Ele teria dito: “nós temos de fazer isso. Atacar dessa forma, com os jogadores nessa posição, que o gol sairá naturalmente”. Ao garantir que a equipe faria gols, caso seguisse as recomendações, Garrincha levantou o dedo e perguntou: “professor, isso já foi combinado com o adversário?” O gesto inocente arrancou gargalhas e mais gargalhadas no vestiário.
A história, se verdadeira ou não, é sensacional, e nesta festa armada para o milésimo gol de Romário nos faz lembrar da pergunta do Mané. Parece que esqueceram de combinar com os adversários do Vasco.
Como fã do Romário e entusiasta do milésimo gol, estou ansioso para que o Baixinho alcance a marca, e só falta um, contestem ou não os cálculos. Acontece que há uns cinco ou seis jogos a festa está preparada, mas a bola do atacante não está encontrando as redes.
Ontem, o Vasco marcou quatro na semifinal da Taça Rio contra o Botafogo. O Baixinho, no entanto, passou em branco. Agora, a equipe de São Januário deverá ficar de folga “forçada” até a estréia do time no Brasileirão, em maio, o que vai prolongar a frustração de imprensa e torcedores.
Mas a festa preparada no Maracanã nos últimos jogos me lembrou uma das muitas lendas que envolvem o maior ídolo botafoguense, Mané Garrincha. Dizem que, certa vez durante uma preleção nos vestiários, os jogadores acompanhavam as instruções que o treinador dava em um quadro com o desenho de um campo.
Em determinado momento, o técnico fez alguns rabiscos na lousa, com o último terminando no gol do adversário. Ele teria dito: “nós temos de fazer isso. Atacar dessa forma, com os jogadores nessa posição, que o gol sairá naturalmente”. Ao garantir que a equipe faria gols, caso seguisse as recomendações, Garrincha levantou o dedo e perguntou: “professor, isso já foi combinado com o adversário?” O gesto inocente arrancou gargalhas e mais gargalhadas no vestiário.
A história, se verdadeira ou não, é sensacional, e nesta festa armada para o milésimo gol de Romário nos faz lembrar da pergunta do Mané. Parece que esqueceram de combinar com os adversários do Vasco.
Duelos equilibrados
Por Guilherme Ibraim
É chavão, mas as semifinais da Liga dos Campeões vão “pegar fogo” nas próximas semanas. A definição das quatro equipes que disputam o título de melhor time da Europa acabou colocando frente a frente elencos com algumas características semelhantes, o que deve “apimentar” as disputas.
Milan x Manchester United
Neste confronto, a qualidade individual deve ser o ponto de desequilíbrio para um dos lados. No caso do United, a extraordinária fase de Cristiano Ronaldo aparece como ponto forte da equipe de Manchester, que pinta com cara de campeã após a goleada de 7 a 1, sobre a Roma. Além das atuações do “Puto Maravilha”, como é conhecido pelos portugueses, o trio ofensivo do time vem se destacando muito na Liga. Cristiano Ronaldo, Giggs e Rooney formam hoje um ataque tão ou mais poderoso que o do Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho.
Os milaneses, como conhecem os que acompanham o Campeonato Italiano, não vem fazendo boas partidas, mas os resultados mostram a força da equipe de Carlo Ancelloti. O treinador, muito criticado pela imprensa italiana e brasileira por sua fama de retranqueiro, vem mostrando que tática e técnica caminham lado a lado, mesmo sem um futebol digno das tradições rubro-negras. Observando pela ótica da habilidade, ele tem utilizado muito bem o poderia ofensivo dos meias Kaká e Seedorf, mesmo optando por jogar com apenas um atacante – Inzaghi, como fez no último jogo contra o Bayern de Munique.
Minhas expectativas recaem sobre um duelo particular entre Cristiano Ronaldo e Kaká. Dois jogadores de qualidades indiscutíveis e que mostram como é possível aliar técnica apurada e força física sem perder a competitividade exigida pelo futebol europeu. Kaká desfila um bom futebol há alguns anos e Ronaldo está na primeira temporada realmente exuberante. Os dois são grandes, resta saber quem é mais eficiente em um momento de decisão.
Chelsea x Liverpool
No confronto caseiro da Liga o ponto central deve mesmo ser o plano tático. José Mourinho e Rafa Benítez são, hoje, dois dos melhores treinadores do futebol europeu e sabem montar esquemas que equilibram defesa e ataque com propriedade.
Acredito que Mourinho leva vantagem neste sentido uma vez que alia a competitividade a uma grande disponibilidade financeira que lhe garante algumas das maiores estrelas do futebol mundial em seu elenco. Shevchenko, Drogba, Ballack, John Terry, Peter Cech e Frank Lampard são algumas das armas do treinador português. O maior problema será enfrentar um forte esquema defensivo do Liverpool que, na maioria de seus jogos, atua em um esquema 4-5-1 e explorando os contra-ataques.
Já Rafa Benítez, metódico como ele só, deve apostar mais uma vez em um primeiro jogo retrancado para depois definir a situação na segunda partida. Foi assim contra o Barcelona e contra o PSV, só que este último, por ter um elenco fraco, não conseguiu segurar os avanços de Steve Gerrard e Peter Crouch no jogo de ida, na Holanda. Este dois jogadores, aliás, são pontos fortes dos “Reds”. Para alguns, a citação do grandalhão, pode até parecer hilária, mas ele tem mostrado ao longo do Campeonato Inglês da Liga e também com a camisa da seleção inglesa, que tem “faro de gol”. Desajeitado, mas goleador.
Para os fãs de futebol internacional, vale a pena assistir todos os 4 confrontos. Entre tática, habilidade e outros ingredientes, a Liga dos Campeões reserva grandes emoções.
É chavão, mas as semifinais da Liga dos Campeões vão “pegar fogo” nas próximas semanas. A definição das quatro equipes que disputam o título de melhor time da Europa acabou colocando frente a frente elencos com algumas características semelhantes, o que deve “apimentar” as disputas.
Milan x Manchester United
Neste confronto, a qualidade individual deve ser o ponto de desequilíbrio para um dos lados. No caso do United, a extraordinária fase de Cristiano Ronaldo aparece como ponto forte da equipe de Manchester, que pinta com cara de campeã após a goleada de 7 a 1, sobre a Roma. Além das atuações do “Puto Maravilha”, como é conhecido pelos portugueses, o trio ofensivo do time vem se destacando muito na Liga. Cristiano Ronaldo, Giggs e Rooney formam hoje um ataque tão ou mais poderoso que o do Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho.
Os milaneses, como conhecem os que acompanham o Campeonato Italiano, não vem fazendo boas partidas, mas os resultados mostram a força da equipe de Carlo Ancelloti. O treinador, muito criticado pela imprensa italiana e brasileira por sua fama de retranqueiro, vem mostrando que tática e técnica caminham lado a lado, mesmo sem um futebol digno das tradições rubro-negras. Observando pela ótica da habilidade, ele tem utilizado muito bem o poderia ofensivo dos meias Kaká e Seedorf, mesmo optando por jogar com apenas um atacante – Inzaghi, como fez no último jogo contra o Bayern de Munique.
Minhas expectativas recaem sobre um duelo particular entre Cristiano Ronaldo e Kaká. Dois jogadores de qualidades indiscutíveis e que mostram como é possível aliar técnica apurada e força física sem perder a competitividade exigida pelo futebol europeu. Kaká desfila um bom futebol há alguns anos e Ronaldo está na primeira temporada realmente exuberante. Os dois são grandes, resta saber quem é mais eficiente em um momento de decisão.
Chelsea x Liverpool
No confronto caseiro da Liga o ponto central deve mesmo ser o plano tático. José Mourinho e Rafa Benítez são, hoje, dois dos melhores treinadores do futebol europeu e sabem montar esquemas que equilibram defesa e ataque com propriedade.
Acredito que Mourinho leva vantagem neste sentido uma vez que alia a competitividade a uma grande disponibilidade financeira que lhe garante algumas das maiores estrelas do futebol mundial em seu elenco. Shevchenko, Drogba, Ballack, John Terry, Peter Cech e Frank Lampard são algumas das armas do treinador português. O maior problema será enfrentar um forte esquema defensivo do Liverpool que, na maioria de seus jogos, atua em um esquema 4-5-1 e explorando os contra-ataques.
Já Rafa Benítez, metódico como ele só, deve apostar mais uma vez em um primeiro jogo retrancado para depois definir a situação na segunda partida. Foi assim contra o Barcelona e contra o PSV, só que este último, por ter um elenco fraco, não conseguiu segurar os avanços de Steve Gerrard e Peter Crouch no jogo de ida, na Holanda. Este dois jogadores, aliás, são pontos fortes dos “Reds”. Para alguns, a citação do grandalhão, pode até parecer hilária, mas ele tem mostrado ao longo do Campeonato Inglês da Liga e também com a camisa da seleção inglesa, que tem “faro de gol”. Desajeitado, mas goleador.
Para os fãs de futebol internacional, vale a pena assistir todos os 4 confrontos. Entre tática, habilidade e outros ingredientes, a Liga dos Campeões reserva grandes emoções.
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Produto ruim
Por Frederico Jota
Nada mais ridículo do que a discussão sobre onde o Democrata de Governador Valadares vai mandar seu jogo na semifinal do Campeonato Mineiro. O torneio em si é uma bobagem só, e essa onda toda só reflete a fragilidade dele. Dos 12 times, apenas Atlético, Cruzeiro, Tupi, Ipatinga e Democrata-SL poderiam abrigar em casa um dos jogos semifinais - isso, levando em conta o fato de que a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, um dos estádios mais novos do estado, não possui sequer iluminação. Se a semifinal fosse à noite... Nem mesmo o América poderia mandar um jogo no Independência, já que o laudo recente sobre o estádio atesta que lá não cabem, com segurança, mais do que 11 mil pessoas.
Obviamente, todo mundo sabia disso (que o local dos jogos das semifinais deveriam ser jogados em estádios que abrigassem 15 mil pessoas). Assinaram o regulamento, então não tem nem choro nem vela.
Claro que isso evidencia o fato de que o Campeonato Mineiro não existe, que os times do interior estão cada vez piores, com menos condições, que esse torneio não traz qualquer benefício para os grandes clubes, pois não há retorno técnico, não há retorno financeiro, não há nada. Nem para laboratório isso serve, afinal o nível técnico abaixo da crítica não permite que ninguém se prepare decentemente para campeonatos que realmente valem.
Campos ruins, sem condições de receber clubes, imprensa, etc. - coisas que poderiam ser atestadas antes de o campeonato começar, obviamente. Um estádio é do lado de um rio e alaga nas chuvas, outro tem poucos chuveiros, outros não têm iluminação, times formados em cima da hora, de aluguel, times de três meses. Sem falar nos públicos bisonhos, de pelada. E, para completar, as federações ganham força da CBF, que amplia o espaço desse péssimo torneio no calendário.
E, para fechar com chave de ouro, uma semifinal com dois jogos no mesmo lugar, com um time parceiro do outro mandando o jogo que era de seu mando na casa da matriz. Falar que o Campeonato Mineiro é equilibrado, que as equipes do interior cresceram, melhoraram, etc., é simplesmente grotesco. Quem fala isso não consegue enxergar que o futebol mineiro em especial caminha a passos largos.... de caranguejo.
Nada mais ridículo do que a discussão sobre onde o Democrata de Governador Valadares vai mandar seu jogo na semifinal do Campeonato Mineiro. O torneio em si é uma bobagem só, e essa onda toda só reflete a fragilidade dele. Dos 12 times, apenas Atlético, Cruzeiro, Tupi, Ipatinga e Democrata-SL poderiam abrigar em casa um dos jogos semifinais - isso, levando em conta o fato de que a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, um dos estádios mais novos do estado, não possui sequer iluminação. Se a semifinal fosse à noite... Nem mesmo o América poderia mandar um jogo no Independência, já que o laudo recente sobre o estádio atesta que lá não cabem, com segurança, mais do que 11 mil pessoas.
Obviamente, todo mundo sabia disso (que o local dos jogos das semifinais deveriam ser jogados em estádios que abrigassem 15 mil pessoas). Assinaram o regulamento, então não tem nem choro nem vela.
Claro que isso evidencia o fato de que o Campeonato Mineiro não existe, que os times do interior estão cada vez piores, com menos condições, que esse torneio não traz qualquer benefício para os grandes clubes, pois não há retorno técnico, não há retorno financeiro, não há nada. Nem para laboratório isso serve, afinal o nível técnico abaixo da crítica não permite que ninguém se prepare decentemente para campeonatos que realmente valem.
Campos ruins, sem condições de receber clubes, imprensa, etc. - coisas que poderiam ser atestadas antes de o campeonato começar, obviamente. Um estádio é do lado de um rio e alaga nas chuvas, outro tem poucos chuveiros, outros não têm iluminação, times formados em cima da hora, de aluguel, times de três meses. Sem falar nos públicos bisonhos, de pelada. E, para completar, as federações ganham força da CBF, que amplia o espaço desse péssimo torneio no calendário.
E, para fechar com chave de ouro, uma semifinal com dois jogos no mesmo lugar, com um time parceiro do outro mandando o jogo que era de seu mando na casa da matriz. Falar que o Campeonato Mineiro é equilibrado, que as equipes do interior cresceram, melhoraram, etc., é simplesmente grotesco. Quem fala isso não consegue enxergar que o futebol mineiro em especial caminha a passos largos.... de caranguejo.
O melhor do mundo
Por Frederico Jota
Nunca levei muito em conta as eleições da Fifa para o prêmio de melhor do mundo, pois acho que essa denominação está acima de uma reles eleição. E, aproveitando o ensejo, me arrisco a dizer que ninguém no futebol atual joga mais que o português Cristiano Ronaldo - ele hoje é o melhor do mundo, independentemente de Fifa, Uefa, os escambau. Não estou indo na onda de quem acabou de ver o passeio do Manchester United, que fez 7 a 1 na Roma em plena quarta-de-final da Liga dos Campeões da Europa. Estou me baseando nas últimas atuações do jogador, seja pelo Manchester, seja pela Seleção Portuguesa.
Apesar da máscara e das firulas, Cristiano Ronaldo é um jogador objetivo e que atua pela equipe. Toma muita pancada, mas ao invés de rolar no chão e reclamar até se esgoelar, levanta e sai para o jogo. Além disso, brinda os companheiros com assistências e mais assistências e faz gols atrás de gols. Se não bastasse, taticamente é bem ciente de sua importância, buscando jogo na defesa, marcando em cobranças de escanteio, etc.
Posso até queimar minha língua e Cristiano Ronaldo não produzir mais nada até o resto do ano ou pelo resto da carreira. Mas, na temporada européia atual, o português anda sobrando. Reflexo de seus tempos no melhor futebol europeu, o inglês (não os atletas ingleses em si, mas o conjunto da obra, dos campeonatos, clubes, etc., papo que merece ainda ser mais detalhado em próximas colunas).
Nunca levei muito em conta as eleições da Fifa para o prêmio de melhor do mundo, pois acho que essa denominação está acima de uma reles eleição. E, aproveitando o ensejo, me arrisco a dizer que ninguém no futebol atual joga mais que o português Cristiano Ronaldo - ele hoje é o melhor do mundo, independentemente de Fifa, Uefa, os escambau. Não estou indo na onda de quem acabou de ver o passeio do Manchester United, que fez 7 a 1 na Roma em plena quarta-de-final da Liga dos Campeões da Europa. Estou me baseando nas últimas atuações do jogador, seja pelo Manchester, seja pela Seleção Portuguesa.
Apesar da máscara e das firulas, Cristiano Ronaldo é um jogador objetivo e que atua pela equipe. Toma muita pancada, mas ao invés de rolar no chão e reclamar até se esgoelar, levanta e sai para o jogo. Além disso, brinda os companheiros com assistências e mais assistências e faz gols atrás de gols. Se não bastasse, taticamente é bem ciente de sua importância, buscando jogo na defesa, marcando em cobranças de escanteio, etc.
Posso até queimar minha língua e Cristiano Ronaldo não produzir mais nada até o resto do ano ou pelo resto da carreira. Mas, na temporada européia atual, o português anda sobrando. Reflexo de seus tempos no melhor futebol europeu, o inglês (não os atletas ingleses em si, mas o conjunto da obra, dos campeonatos, clubes, etc., papo que merece ainda ser mais detalhado em próximas colunas).
terça-feira, 10 de abril de 2007
Um campeonato como Minas merece
Por Ricardo Albino
Especial para o Blogueiros
Finalmente, podemos dizer que o torcedor mineiro assistiu a um dos melhores campeonatos dos últimos anos, tanto em organização quanto no nível técnico das equipes. A tabela, levando-se em consideração o calendário apertado do nosso futebol, em minha opinião, foi bem organizada, embora, como sempre acontece, não foi unanimidade entre os participantes.
Dentro do campo de jogo, o futebol do interior reforçado, basicamente, por jogadores de Cruzeiro e Atlético, mostrou sua força, deixando de fora das semifinais Ipatinga, Caldense e América. Por falar nestes dois últimos, times tradicionais do nosso futebol, são exemplos de que apenas a tradição não ganha campeonato.
A situação do Coelho é ainda mais preocupante. Afinal, o time tem uma boa estrutura com centro de treinamento e estádio próprio, ao contrário da maioria dos clubes do interior. No entanto, além de não conseguir vaga à série C do Brasileiro acabou rebaixado ao Módulo 2 do campeonato estadual. É preciso que a diretoria e os jogadores tenham consciência do patrimônio americano para que, brevemente, o Coelho possa voltar à elite do futebol mineiro.
Nos últimos anos, além dos times da capital, apenas o Ipatinga ganhou um campeonato. Este ano Tupi, Villa Nova, Rio Branco e Democrata de Valadares enfrentaram os chamados grandes de igual para igual, inclusive em Belo Horizonte. Espero que, em 2008, a fórmula continue e os participantes se estruturem com boas equipes para garantia do sucesso da competição.
Especial para o Blogueiros
Finalmente, podemos dizer que o torcedor mineiro assistiu a um dos melhores campeonatos dos últimos anos, tanto em organização quanto no nível técnico das equipes. A tabela, levando-se em consideração o calendário apertado do nosso futebol, em minha opinião, foi bem organizada, embora, como sempre acontece, não foi unanimidade entre os participantes.
Dentro do campo de jogo, o futebol do interior reforçado, basicamente, por jogadores de Cruzeiro e Atlético, mostrou sua força, deixando de fora das semifinais Ipatinga, Caldense e América. Por falar nestes dois últimos, times tradicionais do nosso futebol, são exemplos de que apenas a tradição não ganha campeonato.
A situação do Coelho é ainda mais preocupante. Afinal, o time tem uma boa estrutura com centro de treinamento e estádio próprio, ao contrário da maioria dos clubes do interior. No entanto, além de não conseguir vaga à série C do Brasileiro acabou rebaixado ao Módulo 2 do campeonato estadual. É preciso que a diretoria e os jogadores tenham consciência do patrimônio americano para que, brevemente, o Coelho possa voltar à elite do futebol mineiro.
Nos últimos anos, além dos times da capital, apenas o Ipatinga ganhou um campeonato. Este ano Tupi, Villa Nova, Rio Branco e Democrata de Valadares enfrentaram os chamados grandes de igual para igual, inclusive em Belo Horizonte. Espero que, em 2008, a fórmula continue e os participantes se estruturem com boas equipes para garantia do sucesso da competição.
Demagogia não!
Por Guilherme Ibraim
O anúncio do atacante palmeirense Edmundo, sobre uma possível aposentadoria do futebol, após o empate por 2 a 2 com o Guaratinguetá, mostrou como os jogadores de futebol só agem em prol de seus interesses. O “animal”, já experiente no trato com a imprensa, fez uso da empatia com a torcida do Palmeiras para esquivar-se da sua parcela de culpa pelas recentes atuações da sua equipe, e tentou creditar aos diretores do clube a tentativa de aposentá-lo.
Rapidamente e corretamente, a diretoria do Palmeiras disse que, caso haja uma proposta pelo jogador, e ele queira sair do clube, ela será prontamente aceita, não como forma de desfeita com o atleta, mas como prêmio pela sua história em Parque Antártica. Mais do que isso, a diretoria já avisou que não pretende renovar, neste momento, o contrato do jogador, que termina ao final deste ano. Sinal de racionalidade, levando-se em conta a idade do atleta e a relação custo-benefício de mantê-lo no Palmeiras.
Á diretoria, os parabéns pela sensatez e compreensão de que o Palmeiras passa por dificuldades financeiras e não pode se dar ao luxo de manter um salário alto, como o do “animal”, sem saber se ele manterá sua condição física e técnica impecáveis para ajudar a equipe. Para Edmundo, que fique de lição que a demagogia, assim como na política, tem duração curta.
Choros, entrevistas bombásticas, agressões, silêncios e grosserias sempre fizeram parte do arsenal do atleta, para colocar-se ao lado da torcida e tentar desviar as atenções dos menos avisados às peripécias do jogador. Desta vez, os rugidos do animal não atormentaram o resto dos bichos. A focinheira foi colocada em tempo.
O anúncio do atacante palmeirense Edmundo, sobre uma possível aposentadoria do futebol, após o empate por 2 a 2 com o Guaratinguetá, mostrou como os jogadores de futebol só agem em prol de seus interesses. O “animal”, já experiente no trato com a imprensa, fez uso da empatia com a torcida do Palmeiras para esquivar-se da sua parcela de culpa pelas recentes atuações da sua equipe, e tentou creditar aos diretores do clube a tentativa de aposentá-lo.
Rapidamente e corretamente, a diretoria do Palmeiras disse que, caso haja uma proposta pelo jogador, e ele queira sair do clube, ela será prontamente aceita, não como forma de desfeita com o atleta, mas como prêmio pela sua história em Parque Antártica. Mais do que isso, a diretoria já avisou que não pretende renovar, neste momento, o contrato do jogador, que termina ao final deste ano. Sinal de racionalidade, levando-se em conta a idade do atleta e a relação custo-benefício de mantê-lo no Palmeiras.
Á diretoria, os parabéns pela sensatez e compreensão de que o Palmeiras passa por dificuldades financeiras e não pode se dar ao luxo de manter um salário alto, como o do “animal”, sem saber se ele manterá sua condição física e técnica impecáveis para ajudar a equipe. Para Edmundo, que fique de lição que a demagogia, assim como na política, tem duração curta.
Choros, entrevistas bombásticas, agressões, silêncios e grosserias sempre fizeram parte do arsenal do atleta, para colocar-se ao lado da torcida e tentar desviar as atenções dos menos avisados às peripécias do jogador. Desta vez, os rugidos do animal não atormentaram o resto dos bichos. A focinheira foi colocada em tempo.
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Já vi esse filme...
Por Orozimbo Souza Júnior
Há exatos sete anos, uma onda de otimismo tomou conta dos amantes da Fórmula 1, entre eles, eu, claro. Após um longo período em que nós, brasileiros, tivemos apenas coadjuvantes na disputa, depois que Senna nos deixou, Rubens Barrichello estreava em uma equipe de ponta, a Ferrari, e reacendia a esperança de ouvirmos, nas manhãs de domingo, o famoso “Tema da Vitória”.
Em seis temporadas, a musiquinha até tocou, mas foram poucas vezes, bem aquém do esperado. Rubinho, que na sua passagem pela Ferrari foi apelidado de “pé de chinelo”, conviveu com quebras no carro, erros de manobras e estratégias, falta de sorte, submissão a Michael Schummacher, primeiro piloto absoluto, e por aí vai... “Conspirou” também para o fracasso do brasileiro a preferência da equipe italiana pelo piloto alemão. Da sua passagem pela Ferrari, Rubinho só não pode reclamar do altíssimo salário que recebeu.
No ano passado, já com Barrichello longe da escuderia, outro brasileiro assumiu o posto de número dois na equipe. Felipe Massa, que fora piloto de teste e sempre muito elogiado por seu arrojo ao volante, tinha, além da motivação de pilotar um carro competitivo, a iminente aposentadoria de Schummi como perspectiva para um salto em sua carreira. Massa venceu dois grandes prêmios em 2006, inclusive o último, no Brasil. O que já era uma esperança tornou-se probabilidade mais concreta com o “tão esperado” anúncio da aposentadoria de Schummacher, que trouxe a possibilidade de títulos, não apenas de uma vitória aqui e acolá.
Para o lugar do alemão, os ferraristas receberam o jovem e talentoso finlandês Kimi Raikkonen, além de ouvir dos diretores que, entre o novato e Massa, não haveria primeiro piloto. Logo, os dois estariam em condições iguais, com vantagem para o brasileiro, que está há mais tempo no time. Novamente, os apaixonados por Fórmula 1, como eu, voltaram a ficar entusiasmados, sem ter problemas em acordar de madrugada para assistir corrida na Austrália e na Malásia. Mas, até agora, parece que a “maldição” (bate na madeira) vai continuar.
Nas duas primeiras provas da temporada, Massa reviveu Rubinho. Na estréia, teve problemas mecânicos no treino e acabou largando em último. Na corrida, foi muito bem, mas não conseguiu passar de um sexto lugar. E o pior, ainda viu seu colega Raikkonen vencer, logo na primeira vez que se sentou no carro. Neste fim de semana, a sorte parecia virar, quando o brasileiro foi soberano em todas as seções de treinos até conseguir a pole position. Mas a dura realidade voltou antes da primeira curva da corrida, quando ele foi ultrapassado de uma vez pelas duas Mc Larens. Tentado se recuperar, cometeu um erro, saiu da pista, caiu para o quinto lugar e lá ficou até a bandeirada final.
Consciente e muito franco, Felipe Massa já declarou que, caso não vença a próxima corrida, neste fim de semana no Bahrein, deverá se contentar em ser o número dois. Francamente, acho que Massa terá desempenho bem melhor que Barrichello na Ferrari. Acredito que os incidentes ocorridos neste início de temporada foram casuais, e a recuperação deverá vir já no fim de semana. Mesmo porque, ninguém agüenta mais ouvir desculpas para fracassos brasileiros na competição, como aconteceu nos últimos 13 anos.
Há exatos sete anos, uma onda de otimismo tomou conta dos amantes da Fórmula 1, entre eles, eu, claro. Após um longo período em que nós, brasileiros, tivemos apenas coadjuvantes na disputa, depois que Senna nos deixou, Rubens Barrichello estreava em uma equipe de ponta, a Ferrari, e reacendia a esperança de ouvirmos, nas manhãs de domingo, o famoso “Tema da Vitória”.
Em seis temporadas, a musiquinha até tocou, mas foram poucas vezes, bem aquém do esperado. Rubinho, que na sua passagem pela Ferrari foi apelidado de “pé de chinelo”, conviveu com quebras no carro, erros de manobras e estratégias, falta de sorte, submissão a Michael Schummacher, primeiro piloto absoluto, e por aí vai... “Conspirou” também para o fracasso do brasileiro a preferência da equipe italiana pelo piloto alemão. Da sua passagem pela Ferrari, Rubinho só não pode reclamar do altíssimo salário que recebeu.
No ano passado, já com Barrichello longe da escuderia, outro brasileiro assumiu o posto de número dois na equipe. Felipe Massa, que fora piloto de teste e sempre muito elogiado por seu arrojo ao volante, tinha, além da motivação de pilotar um carro competitivo, a iminente aposentadoria de Schummi como perspectiva para um salto em sua carreira. Massa venceu dois grandes prêmios em 2006, inclusive o último, no Brasil. O que já era uma esperança tornou-se probabilidade mais concreta com o “tão esperado” anúncio da aposentadoria de Schummacher, que trouxe a possibilidade de títulos, não apenas de uma vitória aqui e acolá.
Para o lugar do alemão, os ferraristas receberam o jovem e talentoso finlandês Kimi Raikkonen, além de ouvir dos diretores que, entre o novato e Massa, não haveria primeiro piloto. Logo, os dois estariam em condições iguais, com vantagem para o brasileiro, que está há mais tempo no time. Novamente, os apaixonados por Fórmula 1, como eu, voltaram a ficar entusiasmados, sem ter problemas em acordar de madrugada para assistir corrida na Austrália e na Malásia. Mas, até agora, parece que a “maldição” (bate na madeira) vai continuar.
Nas duas primeiras provas da temporada, Massa reviveu Rubinho. Na estréia, teve problemas mecânicos no treino e acabou largando em último. Na corrida, foi muito bem, mas não conseguiu passar de um sexto lugar. E o pior, ainda viu seu colega Raikkonen vencer, logo na primeira vez que se sentou no carro. Neste fim de semana, a sorte parecia virar, quando o brasileiro foi soberano em todas as seções de treinos até conseguir a pole position. Mas a dura realidade voltou antes da primeira curva da corrida, quando ele foi ultrapassado de uma vez pelas duas Mc Larens. Tentado se recuperar, cometeu um erro, saiu da pista, caiu para o quinto lugar e lá ficou até a bandeirada final.
Consciente e muito franco, Felipe Massa já declarou que, caso não vença a próxima corrida, neste fim de semana no Bahrein, deverá se contentar em ser o número dois. Francamente, acho que Massa terá desempenho bem melhor que Barrichello na Ferrari. Acredito que os incidentes ocorridos neste início de temporada foram casuais, e a recuperação deverá vir já no fim de semana. Mesmo porque, ninguém agüenta mais ouvir desculpas para fracassos brasileiros na competição, como aconteceu nos últimos 13 anos.
As maiores decepções do Estadual 2007
Por Orozimbo Souza Júnior
Esperava mais de três equipes que encerraram suas participações na rodada de ontem do Campeonato Mineiro. Na seguinte ordem, foram essas as decepções:
O maior fracasso é do América. A equipe, que teve três treinadores em onze rodadas, foi rebaixada com apenas uma vitória e dois empates, contra oito derrotas. Pior do que isso, o Coelho não terá direito de disputar a Série C do Brasileirão pelos dois próximos anos. Uma pena.
Mesmo estando bem na Copa do Brasil, tendo eliminado heroicamente o Palmeiras no Parque Antártica, o Ipatinga é a segunda maior decepção do Estadual. Com cinco vitórias e sete derrotas, o Tigre, que esteve nas finais de 2005 e 2006, chegou à última rodada com possibilidade, ainda que pequena, de ser rebaixado. A equipe também teve três treinadores na disputa. Tomara que o time continue se acertando na Copa e Brasil e, sobretudo, que tenha uma boa preparação para a Série B do Brasileiro.
A outra decepção é a Caldense. Tudo bem que a Veterana não podia ser apontada como favorita, mas ser rebaixada foi um duro baque para uma das equipes de melhor estrutura no interior de Minas e, por que não, uma surpresa.
Esperava mais de três equipes que encerraram suas participações na rodada de ontem do Campeonato Mineiro. Na seguinte ordem, foram essas as decepções:
O maior fracasso é do América. A equipe, que teve três treinadores em onze rodadas, foi rebaixada com apenas uma vitória e dois empates, contra oito derrotas. Pior do que isso, o Coelho não terá direito de disputar a Série C do Brasileirão pelos dois próximos anos. Uma pena.
Mesmo estando bem na Copa do Brasil, tendo eliminado heroicamente o Palmeiras no Parque Antártica, o Ipatinga é a segunda maior decepção do Estadual. Com cinco vitórias e sete derrotas, o Tigre, que esteve nas finais de 2005 e 2006, chegou à última rodada com possibilidade, ainda que pequena, de ser rebaixado. A equipe também teve três treinadores na disputa. Tomara que o time continue se acertando na Copa e Brasil e, sobretudo, que tenha uma boa preparação para a Série B do Brasileiro.
A outra decepção é a Caldense. Tudo bem que a Veterana não podia ser apontada como favorita, mas ser rebaixada foi um duro baque para uma das equipes de melhor estrutura no interior de Minas e, por que não, uma surpresa.
Primeira fase do Mineiro chega ao fim
Por Orozimbo Souza Júnior
Após onze rodadas, restam, agora, quatro equipes na disputa pelo caneco. Já com a classificação garantida por antecipação, Cruzeiro e Atlético escalaram seus mistos para a última rodada.
No Mineirão, a Raposa não teve maiores dificuldades para acabar de afundar a Caldense, que, assim com o América, disputará o Módulo 2 em 2008. Ao fazer 3 a 0, o time da Toca confirmou sua superioridade junto aos demais e colocou cinco pontos à frente do segundo colocado na fase de classificação, o Atlético.
Além do placar folgado, é preciso destacar duas estréias na equipe. Os garotos Anderson e Guilherme, que brilharam na conquista da Copa São Paulo, fizeram sua primeira partida entre os profissionais, e não decepcionaram. Guilherme, inclusive, fez um dos gols. Ambos os jovens têm apenas 18 anos. Ainda é cedo para fazer qualquer previsão sobre suas carreiras, mas pelo futebol demonstrado, posso dizer que estão surgindo dois grandes jogadores.
Já o Atlético não teve a mesma sorte. Com uma equipe toda formada por reservas, o Galo foi a Valadares e perdeu por 2 a 0 para o Democrata, sua filial, que, por coincidência, enfrentará novamente o time da capital em um dos duelos da semifinal. Além da nítida falta de ritmo e de entrosamento, o “mistão” atleticano teve como adversário a limitação técnica de alguns jogadores. Se o time titular carece de melhorias, imaginem o reserva, que enfrentou uma equipe que brigava por vaga. Placar justo e resultado previsível.
O Tupi é a outra equipe classificada. Jogando em Juiz de Fora, o Galo Carijó passou um sufoco para despachar o Rio Branco, que também brigava por vaga. O gol de Leandro Guerreiro só saiu aos 32 minutos do segundo tempo. Os confrontos da fase semifinal ficaram assim:
Cruzeiro x Tupi
Atlético x Democrata-GV
Os times da capital jogam por dois resultados iguais. Façam suas apostas. A minha é que os grandes avançam, mas não serão duelos fáceis.
Após onze rodadas, restam, agora, quatro equipes na disputa pelo caneco. Já com a classificação garantida por antecipação, Cruzeiro e Atlético escalaram seus mistos para a última rodada.
No Mineirão, a Raposa não teve maiores dificuldades para acabar de afundar a Caldense, que, assim com o América, disputará o Módulo 2 em 2008. Ao fazer 3 a 0, o time da Toca confirmou sua superioridade junto aos demais e colocou cinco pontos à frente do segundo colocado na fase de classificação, o Atlético.
Além do placar folgado, é preciso destacar duas estréias na equipe. Os garotos Anderson e Guilherme, que brilharam na conquista da Copa São Paulo, fizeram sua primeira partida entre os profissionais, e não decepcionaram. Guilherme, inclusive, fez um dos gols. Ambos os jovens têm apenas 18 anos. Ainda é cedo para fazer qualquer previsão sobre suas carreiras, mas pelo futebol demonstrado, posso dizer que estão surgindo dois grandes jogadores.
Já o Atlético não teve a mesma sorte. Com uma equipe toda formada por reservas, o Galo foi a Valadares e perdeu por 2 a 0 para o Democrata, sua filial, que, por coincidência, enfrentará novamente o time da capital em um dos duelos da semifinal. Além da nítida falta de ritmo e de entrosamento, o “mistão” atleticano teve como adversário a limitação técnica de alguns jogadores. Se o time titular carece de melhorias, imaginem o reserva, que enfrentou uma equipe que brigava por vaga. Placar justo e resultado previsível.
O Tupi é a outra equipe classificada. Jogando em Juiz de Fora, o Galo Carijó passou um sufoco para despachar o Rio Branco, que também brigava por vaga. O gol de Leandro Guerreiro só saiu aos 32 minutos do segundo tempo. Os confrontos da fase semifinal ficaram assim:
Cruzeiro x Tupi
Atlético x Democrata-GV
Os times da capital jogam por dois resultados iguais. Façam suas apostas. A minha é que os grandes avançam, mas não serão duelos fáceis.
terça-feira, 3 de abril de 2007
Leão precisa passar por reciclagem
Por Orozimbo Souza Júnior
Há poucos anos, se fosse feita uma lista com os três melhores treinadores do Brasil, o nome de Emerson Leão apareceria, sem discussão.
Mas as recentes passagens do treinador por São Paulo, Palmeiras e Corinthians já fizeram muita gente mudar de idéia. Há quem diga que seu trabalho técnico não é tão bom quanto alguns defendiam. Outros já condenam seu comportamento com a imprensa, os árbitros, os jogadores etc. Para os críticos, Leão é sinônimo de confusão.
Particularmente, continuo achando, como sempre, que ele é um dos nossos melhores treinadores, mesmo reconhecendo sua personalidade complicada, às vezes, desagregadora.
Nos últimos tempos, ele tem se mostrado bastante arrogante e muito impaciente. Suas entrevistas coletivas são marcadas por uma imperdoável empáfia. Talvez seja momento de ele repensar sua carreira.
Não sei. De repente, uma volta às origens, treinando times de menor expressão, poderia ser uma boa opção para que ele recicle suas idéias, reveja seus conceitos e atos.
Há poucos anos, se fosse feita uma lista com os três melhores treinadores do Brasil, o nome de Emerson Leão apareceria, sem discussão.
Mas as recentes passagens do treinador por São Paulo, Palmeiras e Corinthians já fizeram muita gente mudar de idéia. Há quem diga que seu trabalho técnico não é tão bom quanto alguns defendiam. Outros já condenam seu comportamento com a imprensa, os árbitros, os jogadores etc. Para os críticos, Leão é sinônimo de confusão.
Particularmente, continuo achando, como sempre, que ele é um dos nossos melhores treinadores, mesmo reconhecendo sua personalidade complicada, às vezes, desagregadora.
Nos últimos tempos, ele tem se mostrado bastante arrogante e muito impaciente. Suas entrevistas coletivas são marcadas por uma imperdoável empáfia. Talvez seja momento de ele repensar sua carreira.
Não sei. De repente, uma volta às origens, treinando times de menor expressão, poderia ser uma boa opção para que ele recicle suas idéias, reveja seus conceitos e atos.
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Apenas para o gasto
Por Orozimbo Souza Júnior
Com um gol contra do zagueiro Beto, o Galo fez 1 a 0 no Ipatinga, garantiu vaga na próxima fase e, de quebra, eliminou o Tigre, campeão em 2005 e vice em 2006.
Como diria o poeta, até aí, tudo “seriam flores” para o alvinegro. Acontece que o que mais chamou atenção na partida de ontem foi o fraco desempenho do time. Com pouca criatividade e muitos erros de passe, o Galo teve poucas chances de gol, e só não foi derrotado porque o adversário conseguiu ser pior.
Talvez, a equipe tenha entrado em campo com a cabeça no jogo pela Copa do Brasil, contra o América-RJ, ou preocupada com os jogadores pendurados, que poderia perder para a primeira partida das semifinais do Mineiro.
De qualquer forma, repito que o Atlético carece de acertos. Ainda assim, a equipe tem deverá garantir vantagem no primeiro duelo da próxima fase, já que, mesmo que seja derrotada para o Democrata-GV no próximo jogo, deverá garantir a segunda posição.
Cruzeiro e as outras vagas
Já classificada, a Raposa virou para cima do Democrata em Sete Lagoas, no sábado. Com os 3 a 1, os celestes têm tudo para garantir a primeira posição nesta fase, no jogo de domingo contra a desesperada Caldense no Mineirão.
A disputa pelas duas vagas restantes deverá ser eletrizante. Hoje, na terceira e quarta posições, aparecem Democrata-GV e Tupi, respectivamente, com 17 pontos. Na seqüência, vêm Villa Nova e Rio Branco, ambos com 16.
A última rodada, no domingo, às 16h, terá os seguintes duelos:
Democrata-GV X Atlético - Governador Valadares
Tupi X Rio Branco - Juiz de Fora
Villa Nova X Guarani - Nova Lima
Ipatinga X Ituiutaba - Ipatinga Cruzeiro X Caldense - Belo Horizonte América X Democrata-SL - Belo Horizonte
Façam suas apostas!
Com um gol contra do zagueiro Beto, o Galo fez 1 a 0 no Ipatinga, garantiu vaga na próxima fase e, de quebra, eliminou o Tigre, campeão em 2005 e vice em 2006.
Como diria o poeta, até aí, tudo “seriam flores” para o alvinegro. Acontece que o que mais chamou atenção na partida de ontem foi o fraco desempenho do time. Com pouca criatividade e muitos erros de passe, o Galo teve poucas chances de gol, e só não foi derrotado porque o adversário conseguiu ser pior.
Talvez, a equipe tenha entrado em campo com a cabeça no jogo pela Copa do Brasil, contra o América-RJ, ou preocupada com os jogadores pendurados, que poderia perder para a primeira partida das semifinais do Mineiro.
De qualquer forma, repito que o Atlético carece de acertos. Ainda assim, a equipe tem deverá garantir vantagem no primeiro duelo da próxima fase, já que, mesmo que seja derrotada para o Democrata-GV no próximo jogo, deverá garantir a segunda posição.
Cruzeiro e as outras vagas
Já classificada, a Raposa virou para cima do Democrata em Sete Lagoas, no sábado. Com os 3 a 1, os celestes têm tudo para garantir a primeira posição nesta fase, no jogo de domingo contra a desesperada Caldense no Mineirão.
A disputa pelas duas vagas restantes deverá ser eletrizante. Hoje, na terceira e quarta posições, aparecem Democrata-GV e Tupi, respectivamente, com 17 pontos. Na seqüência, vêm Villa Nova e Rio Branco, ambos com 16.
A última rodada, no domingo, às 16h, terá os seguintes duelos:
Democrata-GV X Atlético - Governador Valadares
Tupi X Rio Branco - Juiz de Fora
Villa Nova X Guarani - Nova Lima
Ipatinga X Ituiutaba - Ipatinga Cruzeiro X Caldense - Belo Horizonte América X Democrata-SL - Belo Horizonte
Façam suas apostas!
Independência: reflexo de um abandono
Por Orozimbo Souza Júnior
Fui ao famoso estádio do Horto, ontem, para assistir Atlético x Ipatinga. Foi lamentável ver o estado de abandono em que se encontra o local que já foi palco de jogo de Copa do Mundo.
Não vou entrar nos méritos da pouca capacidade para o público, da falta de estacionamento e de conforto etc. Esses aspectos já foram discutidos neste blog, gerando muita polêmica. Vou me ater a outros problemas que vi ontem.
Logo na entrada, pela Rua Ismênia Tunes, percebi que o estádio precisa, e muito, passar por uma “recauchutada”. Eram apenas quatro catracas para o acesso dos torcedores. Destas, uma acabara de apresentar defeito e estava desmontada, e um técnico tentava descobrir o que tinha acontecido, com uma chave de fenda na mão.
Quando fui entrar, meu ingresso foi “engolido” pela catraca, mas não foi devolvido, como ocorre normalmente. A pessoa que cuidava da entrada, com um ar de desolamento, chamou o rapaz que tentava dar manutenção com a chave de fenda: “travou essa daqui também. Vai ter de desmontar”. Metade das poucas catracas não funcionava, e isso já próximo de a bola rolar. Por sorte, o jogo recebeu menos de cinco mil pessoas. Um transtorno muito grande poderia acontecer.
Já nas dependências do estádio, vi mais aspectos do abandono. A maior parte das cadeiras cativas está arrancada. O pouco espaço foi reduzido ainda mais. Logo ali, onde as pessoas pagam mais, para terem conforto. Uma pena.
Sempre gostei de ver jogos lá, apesar de reconhecer as limitações. É preciso que o América, que administra o Independência, ou o Poder Público, tome alguma providência. Não podemos perder esse tradicional e importante palco do nosso futebol.
Fui ao famoso estádio do Horto, ontem, para assistir Atlético x Ipatinga. Foi lamentável ver o estado de abandono em que se encontra o local que já foi palco de jogo de Copa do Mundo.
Não vou entrar nos méritos da pouca capacidade para o público, da falta de estacionamento e de conforto etc. Esses aspectos já foram discutidos neste blog, gerando muita polêmica. Vou me ater a outros problemas que vi ontem.
Logo na entrada, pela Rua Ismênia Tunes, percebi que o estádio precisa, e muito, passar por uma “recauchutada”. Eram apenas quatro catracas para o acesso dos torcedores. Destas, uma acabara de apresentar defeito e estava desmontada, e um técnico tentava descobrir o que tinha acontecido, com uma chave de fenda na mão.
Quando fui entrar, meu ingresso foi “engolido” pela catraca, mas não foi devolvido, como ocorre normalmente. A pessoa que cuidava da entrada, com um ar de desolamento, chamou o rapaz que tentava dar manutenção com a chave de fenda: “travou essa daqui também. Vai ter de desmontar”. Metade das poucas catracas não funcionava, e isso já próximo de a bola rolar. Por sorte, o jogo recebeu menos de cinco mil pessoas. Um transtorno muito grande poderia acontecer.
Já nas dependências do estádio, vi mais aspectos do abandono. A maior parte das cadeiras cativas está arrancada. O pouco espaço foi reduzido ainda mais. Logo ali, onde as pessoas pagam mais, para terem conforto. Uma pena.
Sempre gostei de ver jogos lá, apesar de reconhecer as limitações. É preciso que o América, que administra o Independência, ou o Poder Público, tome alguma providência. Não podemos perder esse tradicional e importante palco do nosso futebol.
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